Política | 29-12-2022 10:00

Barragem e Museu dos Patudos são prioridades em Alpiarça

Barragem e Museu dos Patudos são prioridades em Alpiarça
Presidente da Câmara de Alpiarça, Sónia Sanfona (à esquerda), classificou orçamento para 2023 como sendo de continuidade

Câmara de Alpiarça aprovou um orçamento de 13 milhões de euros para 2023, mais 1,3 milhões de euros do que o do ano corrente. Presidente do município fala num documento “de rigor e sem ficções”.

A Câmara de Alpiarça prevê requalificar e recuperar a Barragem dos Patudos numa parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) com verbas já garantidas. A informação foi dada pela presidente do município, Sónia Sanfona, na última sessão da assembleia municipal. A autarquia vai ter em 2023 um orçamento de “rigor e sem ficções” de cerca de 13 milhões de euros, mais 1,3 milhões de euros do que em 2022, para concretizar medidas que a autarca considera essenciais para o desenvolvimento do concelho. Os documentos foram aprovados pela maioria socialista com a abstenção dos dois vereadores da CDU.
A presidente sublinhou as circunstâncias difíceis que marcaram a elaboração dos documentos previsionais para 2023, com o aumento da inflação, das taxas de juro e dos custos com a electricidade e o gás e a necessidade de incluir os projectos e as medidas mais necessárias para o desenvolvimento do concelho. Sónia Sanfona classificou este orçamento como sendo de continuidade. O objectivo é reforçar a capacidade financeira do município e aproveitar o acesso a fundos comunitários, em particular do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), que proporciona financiamento a 100%.
Sónia Sanfona referiu a Casa-Museu dos Patudos como âncora na área do turismo, património e recursos endógenos, sendo vontade do município que venha a integrar a Rede Nacional de Museus, para passar a contar com financiamento da Administração Central. Na área da economia e do emprego Sónia Sanfona disse estar a ser revisto o regulamento da Zona Industrial, para aproveitar a “centralidade enorme” desta infraestrutura e procurar ultrapassar os constrangimentos provocados pela não conclusão do Itinerário Complementar (IC) 3.
Sónia Sanfona lembrou que os municípios de pequena dimensão, como é o caso de Alpiarça, têm dificuldade em gerar receita suficiente para fazerem investimento sem recorrerem a fundos comunitários, pelo que o seu executivo procurará esgotar as possibilidades oferecidas pelos instrumentos de financiamento disponíveis.
Além do reforço das funções sociais, os documentos incluem projectos como os que se inserem na reabilitação urbana e no âmbito da Estratégia Local de Habitação, na área da educação, dos transportes públicos, com inclusão da verba que se destina à comparticipação na constituição da empresa intermunicipal da Lezíria ou da eficiência energética. Para a CDU, que se absteve, os documentos representam as opções da maioria socialista, sinalizando o aumento das despesas correntes pelo segundo ano consecutivo, da ordem dos 1,5 milhões de euros em dois anos.

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