PSD critica omissões no Plano para a Igualdade e Não Discriminação do Entroncamento
Documento foi aprovado em reunião do executivo da Câmara do Entroncamento apesar das críticas.
Os vereadores sociais-democratas na Câmara do Entroncamento criticaram a forma como está elaborado o Plano Municipal para a Igualdade e não Discriminação. Rui Madeira sublinhou que o documento contém omissões e não esclarece onde se pretende chegar com o plano. “Era necessário que este plano estivesse mais desenvolvido, não é esclarecedor do que o município pretende fazer e qual o objectivo”, afirmou o vereador da oposição sugerindo que o ponto fosse retirado da ordem de trabalhos, estando os vereadores do PSD dispostos a participar na melhoria e revisão do documento.
Uma sugestão que não foi aceite pelo presidente da Câmara do Entroncamento, Jorge Faria, que explicou que o Plano Municipal para a Igualdade e não Discriminação deriva de uma lei aprovada no Parlamento que tem de ser cumprida. Este plano é comum aos municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT). O autarca referiu que com este plano os municípios têm a responsabilidade de assegurar a integração da perspectiva de género em todas as acções da autarquia através da adopção do plano municipal. “Além de ser uma obrigação, é também uma preocupação que temos no nosso dia-a-dia que ninguém seja ou se sinta discriminado. Por vezes temos tendência a achar que só algumas pessoas são discriminadas, mas existem diversas formas de discriminação e é o que pretendemos alterar com a implementação deste plano”, reforçou Jorge Faria.
O vereador do Chega, Luís Forinho, mostrou-se contra o documento tecendo várias críticas a nomes e siglas incluídos no Plano Municipal para a Igualdade e não Discriminação. O documento foi aprovado com os votos a favor dos eleitos do PS e as abstenções dos vereadores do PSD.