Política | 12-05-2023 15:00

Aumento da despesa prejudicou contas de Tomar em 2022

Aumento da despesa prejudicou contas de Tomar em 2022
Executivo socialista não vai mexer na estratégia nem na gestão da autarquia

Assembleia Municipal de Tomar reprovou prestação de contas de 2022 com duras críticas à gestão socialista. Presidente da câmara justificou parte dos resultados com o aumento da despesa em vários sectores, mas rejeita que exista desequilíbrio.

O facto da Assembleia Municipal de Tomar ter reprovado a prestação de contas do município no exercício de 2022, com duras críticas, não vai mexer com as opções da maioria socialista na forma como tem gerido a autarquia. “Vamos continuar a insistir que este é o caminho, embora existam alertas e constrangimentos, mas não se pode dizer que estamos em desequilíbrio de maneira nenhuma”, afirmou a presidente da câmara, Anabela Freitas, em sessão camarária em resposta às tomadas de posição dos vereadores do PSD.
O município de Tomar concluiu o ano de 2022 com um resultado líquido positivo em 1,8 milhões de euros, sendo que o saldo de gerência que transita para 2023 é de 3,8 milhões. Para Anabela Freitas dois dos grandes factores que dificultam a actividade do município são as despesas, nomeadamente com os recursos humanos, aquisições de serviços e manutenção das taxas de isenção às associações.
Na assembleia municipal os eleitos criticaram a falta de investimento nas áreas da coesão e acção social e o facto da taxa de execução final se situar nos 59%. Na sessão camarária, os vereadores do PSD também foram duros nas palavras, afirmando que as taxas de execução são “miseráveis” e que há um gastar de verbas desnecessário. Os vereadores Tiago Carrão, Luís Francisco e Lurdes Ferromau Fernandes, falaram em “desequilíbrio orçamental” e numa maioria socialista que apresenta um “resultado sem alma e sem ambição (…)”.

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