Política | 30-11-2023 12:00

Oposição no Entroncamento também queria protagonismo em dia de aniversário do concelho

Oposição no Entroncamento também queria protagonismo em dia de aniversário do concelho
Paula Carloto, líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal do Entroncamento

Sessão solene de assembleia municipal, que assinalou 78º aniversário de elevação do Entroncamento a concelho, só teve discursos do presidente da câmara e da assembleia, ambos socialistas. Embora seja prática, a oposição defende que na celebração de uma data tão importante seria democrático ouvir os representantes de todos os partidos políticos eleitos.

O dia 24 de Novembro deste ano ficou marcado pelas celebrações do 78º aniversário de elevação do Entroncamento a concelho. Os autarcas reuniram-se para uma sessão solene de assembleia municipal, na qual apenas discursaram Jorge Faria, presidente do município, e Luís Filipe Antunes, presidente da assembleia municipal, ambos socialistas. Embora seja prática, os rostos da oposição ouvidos por O MIRANTE, consideram que, à semelhança do que acontece nestas efemérides noutros concelhos, os representantes dos outros partidos eleitos pela população também deveriam ter tempo de antena.
Na sua intervenção, Jorge Faria falou na ambição de ter uma cidade centrada nas pessoas, assente em valores de solidariedade, justiça, igualdade e liberdade. O autarca considera o Entroncamento uma cidade inclusiva e que promove uma utilização eficiente dos recursos. O autarca também falou em “novos canais de comunicação” que promovem “a desinformação” e lamentou que os partidos da oposição no executivo municipal tenham chumbado um protocolo que previa a construção de 100 fogos de habitação, num investimento superior a 17 milhões de euros, e que faz do Entroncamento o único município do Médio Tejo a não assinar o protocolo com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU).
Para Paula Carloto, líder de bancada do PSD na assembleia municipal, o método de ter apenas os dois presidentes a falar no dia de aniversário do concelho não é democrático e que a população, ou pelo menos uma boa parte dela, também teria interesse em ouvir o que os partidos da oposição têm a dizer. A autarca considera que o concelho do Entroncamento está parado no tempo, nomeadamente no que diz respeito à dinamização do comércio. Paula Carloto afirma que muitas das medidas que estão a ser tomadas pelos socialistas não têm em consideração o bem-estar das pessoas, considerando não haver sentimento de segurança na cidade, maus acessos a cuidados de saúde e educação. “Nascemos cá, vivemos cá e gostamos da cidade. Queremos fazer as coisas pela cidade e pelas pessoas, mas de forma bem feita, pensada de A a Z e que dê condições aos nossos residentes”, explica a O MIRANTE Paula Carloto.

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