Autarca de Azambuja desiludido com verba do PRR para requalificar escolas
Silvino Lúcio diz que há “um risco muito grande” devido à verba alocada a este aviso do Programa Escolas. Secundária de Azambuja, que espera há anos por obras, pode ficar de fora, mas a “intenção é avançar”.
O presidente da Câmara de Azambuja, Silvino Lúcio, saiu com preocupação da cerimónia de lançamento do programa para a construção, recuperação e reabilitação das 451 escolas, que decorreu a 3 de Janeiro, na Amadora, por considerar que a verba que atribuída não é suficiente para responder às necessidades. “Há um risco muito grande, a verba não basta. O que vai acontecer é que vão ser contempladas apenas duas ou três escolas”, disse a O MIRANTE.
O autarca socialista afirmou que “a intenção é de avançar” com a obra na Escola Secundária de Azambuja, classificada como P2 (o segundo grau do nível de prioridades) porque “as promessas são para ser cumpridas”, mas teme que a verba do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) atribuída neste aviso (450 milhões de euros), que tem como objectivo a construção ou renovação de 75 escolas, a possa deixar de fora nesta fase. No mesmo concelho e para surpresa do autarca, a Escola Básica de Azambuja foi classificada pelo Ministério da Educação com o mesmo nível de prioridade da Secundária.
*Notícia desenvolvida na próxima edição semanal de O MIRANTE.