Política | 13-01-2024 15:00

Miguel Borges refuta criticas sobre iluminação de Natal no Sardoal

Miguel Borges refuta criticas sobre iluminação de Natal no Sardoal
Presidente da Câmara do Sardoal, Miguel Borges, diz que se recusa a gastar muito dinheiro em iluminações de Natal

Presidente da Junta de Freguesia do Sardoal, Miguel Alves, e a deputada Aida Baptista, não esconderam a indignação face à ausência de iluminação de Natal no concelho. Presidente da câmara assume que não faz parte do seu feitio tornar o Sardoal “numa feira popular” preferindo equilibrar investimentos.

Miguel Alves, presidente da Junta de Freguesia do Sardoal, questionou na assembleia municipal sobre a ausência de iluminação de Natal em determinados locais da vila, como a zona histórica, a Igreja da Misericórdia e a zona circundante da Igreja Matriz. Para Miguel Borges, presidente do município, a época natalícia deve ser assinalada de forma sóbria e sem demasiados enfeites. “Podíamos encher o concelho de cores e transformar o Sardoal numa feira popular ou num parque de diversões, mas não é o meu feitio. Esta época deve ser comemorada com a devida sobriedade” afirmou o autarca. Miguel Borges explicou ainda que a iluminação de Natal tem sido comprada de forma gradual pelo município, para evitar o excessivo preço do aluguer. “Há vários municípios que fazem um investimento enorme em luzes de Natal. Nós recusamo-nos a fazê-lo. Preferimos preparar a Semana Santa de maneira diferente e não tanto o Natal”, acrescentou.
A deputada Aida Baptista mostrou-se compreensiva face à escolha da iluminação branca e a aposta feita na Semana Santa, mas lamentou a abordagem de Miguel Borges ao assunto. “Apesar de concordar e compreender a argumentação, como deputada municipal não posso aceitar a ironia e a comparação da iluminação de Natal do concelho com uma feira popular ou parque de diversões. Visitei várias cidades no último mês com decorações muito bonitas e que em nada se pareciam com uma feira popular” disse.
O presidente respondeu, voltando a explicar que não se tratava de ironia mas de equilibrar as prioridades de investimento. “Não foi ironia. Também já vi decorações muito bonitas e outras que pareciam aberrações, no Natal vê-se de tudo. Há locais onde existe, por parte do comércio, apoio à compra da iluminação de Natal, o nosso concelho não tem. Acreditamos que é preferível ir comprando aos poucos do que recorrer a loucuras de investimentos”, concluiu.

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