Câmara de Tomar pede 3,1 milhões à banca para arranjar ruas
São várias as obras previstas e foram seleccionadas segundo um levantamento feito pelos serviços da Câmara de Tomar, que identificou as intervenções mais prioritárias. O presidente da autarquia, Hugo Cristóvão, diz que a capacidade de endividamento do município tem aumentado.
A Câmara de Tomar decidiu contratar um empréstimo bancário no valor de 3,1 milhões de euros para arranjar estradas no concelho e ainda a ponte de Vermoeiros, que se encontra encerrada há anos, bem como a reabilitação urbana do Casal dos Frades. O presidente da autarquia, Hugo Cristóvão, diz que o departamento de obras realizou um levantamento das vias do concelho mais prioritárias de intervenção.
Entre as intervenções previstas nas vias está a conclusão da rua Doutor José Tamagnini, melhorando a mobilidade e acessibilidades da zona; a rua Miguel Maria Ferreira, junto ao Jardim Escola João de Deus; a estrada municipal 530 entre a EN 110 e as Aboboreiras. Além disso, estão também previstas intervenções nos caminhos municipais 1119; 1118 entre o Bodegão e Sesmarias e 1196, entre a estrada nacional do Prado e a Soianda.
Embora a lista apresentada seja mais extensa, o autarca referiu que foi decidido um valor razoável para a contratação do empréstimo, tendo em conta que é o primeiro para actividades do município que decorre nesta década, mantendo o equilíbrio e capacidade de pagamento no futuro. “Haveria muitas outras intervenções que poderiam ser objecto desta solução, mas entendemos focarmo-nos nas vias que são aquilo que garantidamente não terá outro financiamento”, esclareceu o presidente. O pedido de empréstimo é concreto para cada uma das obras. Sendo que são valores estimados o empréstimo pode ser inferior.
Sobre a capacidade de endividamento do município, Hugo Cristóvão diz que esta “é muito superior e tem vindo a aumentar por via dos pagamentos dos empréstimos contractualizados noutros períodos”. No início da governação do Partido Socialista, acrescentou, o valor disponível para pedir empréstimos era de 900 mil euros e agora podemos ir até aos 12,3 milhões de euros, “o que demonstra a “saúde financeira”. O vereador Tiago Carrão (PSD) disse, com dados das contas de 2013, que estas indicavam que a margem do endividamento líquido era de 4,4 milhões de euros.