Críticas em Torres Novas sobre estado da variante do Bom Amor e do Corredor Ecológico do Almonda
Deputado José Santos deixou várias críticas na última assembleia municipal sobre o mau estado da variante do Bom Amor, do Corredor Ecológico do Almonda e lamentou que se continue a depositar lixo em zonas de natureza no concelho.
José Santos, deputado em Torres Novas eleito pelo “Movimento P’la Nossa Terra (MPNT)”, aproveitou a última assembleia municipal para partilhar um conjunto de críticas ao estado de alguns espaços do concelho. O autarca lamentou que a variante do Bom Amor continue na mesma. “Continua a verificar-se a inexistência de bermas adequadas para quem caminha ao longo do percurso, os taludes ao longo da via mantêm-se com densa vegetação que, ao não ser cortada, pode originar risco de incêndio”, disse.
José Santos continuou alertando para o estado actual do Corredor Ecológico do Almonda, um espaço que representou um investimento superior a 448 mil euros, inaugurado a 21 de Março, junto ao Açude do Moinho da Cova, em Torres Novas. “Também não quero estar a ser injusto em relação às condições do Corredor Ecológico do Almonda, que muitas vezes elogiei. Por ser um utilizador habitual deste percurso, verifico que muitos dos arbustos ali plantados estão a secar e há falta de manutenção do percurso. O piso tem muita brita solta, há vegetação por cortar e árvores caídas para o leito do rio”, disse, finalizando a sua intervenção com um desabafo sobre os cidadãos que continuam a despejar lixo na natureza. “Há também deposição de monos, como sofás, em zonas de campo em algumas freguesias do concelho. São atentados ao ambiente, que se quer limpo e isento desses matérias. Defendemos que sejam criados nestas freguesias ecopontos onde as populações possam deixar os seus resíduos, evitando-se a proliferação de lixo pela nossa terra”, vincou.
O presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, Pedro Ferreira, disse que melhorar o estado da variante do Bom Amor “está do lado da Infraestruturas de Portugal (IP). Como sabem, a câmara está disponível financeiramente para elaborar um projecto, sendo que a IP se compromete a fazer a obra. Estivemos recentemente com o director regional e ele disse que tem feito pressão para se resolver o assunto”, disse. Em relação ao corredor ecológico, Pedro Ferreira referiu que vai pedir ao vereador do pelouro para melhorar, caso seja necessário, o espaço, assim como a questão da deposição de resíduos. “De vez em quando ainda acontece, nomeadamente na Serra de Aire e Candeeiros, depositarem restos de obras. São coisas que temos de contrariar e ter mais vigilância”, concluiu.