Oposição no Entroncamento continua a criticar actas das reuniões de câmara
O vereador Luís Forinho votou contra a acta da reunião camarária de 6 de Agosto por faltarem transcrições sobre acusações do presidente Jorge Faria ao autarca eleito pelo Chega.
A falta de transcrição de intervenções de autarcas em actas das reuniões do executivo da Câmara do Entroncamento foi mais uma vez criticada. Depois dos vereadores do PSD já terem demonstrado, várias vezes, o seu desagrado pela falta de transcrições, foi a vez de Luís Forinho, eleito pelo Chega, chumbar a acta respeitante à reunião de 6 de Agosto.
Na última reunião camarária, realizada a 3 de Setembro, o vereador independente, eleito pelo Chega, votou contra a acta da reunião anterior por não estarem transcritas as afirmações que o presidente Jorge Faria (PS) proferiu sobre o carácter e postura do vereador da oposição. “Todos os comentários depreciativos que me fez, criticando a minha postura, chamando-me mal intencionado e mal formado, não constam na acta municipal. Por isso, visto a acta não estar completa, irei votar contra”, explicou Luís Forinho.
A 16 de Julho, os vereadores do PSD, Rui Gonçalves e Rui Madeira, já haviam votado contra a acta da reunião de 2 de Julho por não ter transcritas as intervenções efectuadas pelos sociais-democratas antes do período da ordem do dia e uma posição de protesto enviada por escrito. Em Setembro de 2023, conforme noticiou O MIRANTE, os vereadores do PSD já se tinham queixado de não ver as suas intervenções transcritas nas actas das reuniões do executivo. Rui Madeira lamentava pela terceira vez consecutiva que não estivessem a ser tidas em conta as intervenções realizadas pelos autarcas sociais-democratas nas reuniões camarárias.