Política | 24-09-2024 18:00

PSD da Chamusca desapareceu e está sem órgãos sociais

PSD da Chamusca desapareceu e está sem órgãos sociais
Rui Rufino era o presidente da concelhia do PSD da Chamusca mas os militantes dizem que há anos que não há reuniões e ninguém sabe qual vai ser o futuro do partido

Vários militantes do PSD da Chamusca afirmam que não reúnem há anos e que não sabem em que ponto está a comissão política concelhia. Novo presidente da distrital diz que há outras concelhias na mesma situação e que os novos dirigentes vão trabalhar para as reactivar.

A comissão política do PSD da Chamusca está há vários anos sem reunir e nem os próprios militantes sabem quem está à frente do órgão. Rui Rufino, que foi vereador da câmara municipal, embora sem deixar boas memórias, uma vez que faltava à maioria das reuniões do executivo, foi o último presidente conhecido da concelhia, mas aparentemente não a entregou a outro dirigente. “Nem sei quem são os militantes do PSD da Chamusca neste momento. O partido está morto a nível local. Já não reunimos há anos”, refere a O MIRANTE um militante que pede para não ser identificado.
As preocupações dos militantes mais activos prendem-se com o facto das eleições autárquicas estarem à porta (Outono de 2025) e ainda não haver conversas sobre quem vai ser o cabeça-de-lista à câmara municipal. Recorde-se que Tiago Prestes foi o candidato da coligação PSD/CDS nas últimas autárquicas, estando como vereador sem pelouro no actual executivo camarário. “Não vejo o presidente da concelhia há anos. Pelo que sei neste momento não há órgãos sociais. É uma pena terem deixado o partido chegar a este ponto. As próximas autárquicas poderiam ser uma boa oportunidade para conseguir um bom resultado e mudar os rostos do poder local na Chamusca”, refere ao nosso jornal outro militante que também pediu anonimato.
Se se consultar a página do Facebook do PSD da Chamusca conclui-se que o trabalho do partido a nível local é nulo, pelo menos do que é divulgado. Não há textos nem publicações sobre o trabalho que fazem no executivo da Chamusca nem ao nível da comissão política. O que se pode ler são textos institucionais relacionados com a vida do partido a nível nacional e distrital, e com publicação muito inconstante. A última, por exemplo, foi há mais de quatro meses.

Mais concelhias na mesma situação
Contactado por O MIRANTE, o novo presidente da distrital do PSD, Ricardo Oliveira, diz ter conhecimento da situação e que a sua equipa está a começar agora a trabalhar alguns processos pendentes, sendo a reactivação da concelhia da Chamusca um deles. Mas o dirigente diz que há mais concelhias inactivas, nomeadamente Salvaterra de Magos, Alcanena e Constância. “Há territórios onde é difícil implementar trabalho, mas não vamos desistir de o tentar fazer. Sempre com o fim único de termos como farol conseguir desenvolver os concelhos e dar mais qualidade de vida às populações”, afirma.

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