Vereador da oposição no Sardoal indignado por não ser convidado para cerimónias públicas
O vereador socialista Pedro Duque não gostou de não ter sido convidado para o aniversário da freguesia de Valhascos e para a inauguração de parque infantil da Venda Nova e fala em desconsideração política.
O vereador da Câmara de Sardoal, Pedro Duque (PS), expressou, na última reunião camarária, o seu desagrado por não ter sido convidado para as cerimónias públicas de aniversário da freguesia de Valhascos e para a inauguração do parque infantil da Venda Nova. O vereador entende que, na cerimónia de aniversário de uma freguesia, que conta com um acto solene como o hastear da bandeira, seria fundamental convidar todos os elementos do executivo e não apenas o presidente do município. Quanto ao parque infantil, o vereador considera “estranho e lamentável” que os vereadores da oposição não tenham sido convidados, uma vez que foi uma proposta socialista.
Pedro Duque acredita que todos os vereadores do executivo têm tanta legitimidade para serem convidados e estar presentes como o presidente do município, afirmando tratar-se de desconsideração política e institucional. “A legitimidade dos membros do executivo em serem convidados é a mesma. É de pouca consideração não convidar os restantes vereadores do executivo. Deve haver uma convivência saudável entre instituições e as pessoas devem ter outra maturidade institucional. Não considero que seja uma questão pessoal ou de mais um ou menos pastel de bacalhau, mas sim uma desconsideração política”, declarou.
O presidente do município, Miguel Borges (PS), garantiu que é com gosto que vê o executivo todo junto em cerimónias públicas, fazendo sempre questão de chamar para junto de si todos os vereadores. “É bonito quando estamos todos juntos e faço sempre questão que assim seja. Mesmo se não tiverem sido convidados e comparecerem em cerimónias públicas, farei sempre questão que se juntem a mim. É uma maneira de estar saudável, dentro das divergências políticas e uma representação forte do município e assim é que deve ser”, disse Miguel Borges. No entanto, o autarca relembrou que o presidente do município ao ser convidado está em representação da instituição e de todo o executivo, segundo a lei, e que por isso, a questão da legitimidade colocada pelo vereador pode ser imprecisa.