Comemoração do 25 de Novembro em Tomar dividiu partidos políticos
Assembleia Municipal não se realizou devido a não estarem presentes a maioria dos deputados eleitos que compõem o órgão. Com as ausências do PS, CDU, Bloco de Esquerda e os Independentes do Nordeste, apenas os deputados do PSD, CDS e Chega marcaram presença na sessão que pretendia comemorar o 25 de Novembro de 1975.
A Assembleia Municipal Extraordinária sobre o 25 de Novembro não se realizou em Tomar devido a falta de quórum, uma vez que não estavam presentes a maioria dos deputados eleitos que compõem o órgão. Com uma uma sala com várias dezenas de munícipes, a assembleia teve que ser canceladac, uma vez que os deputados do PS, CDU, Bloco de Esquerda e dos Independentes do Nordeste estavam ausentes. Apenas o PSD, CDS e Chega marcaram presença na sessão. A Assembleia Extraordinária tinha como ponto único da ordem de trabalhos “a análise Histórica do Golpe Militar do dia 25 de Novembro de 1975”, tendo sido convocada por via de um requerimento do PSD e CDS. Agora vai ser marcada uma nova data para a realização da assembleia, sendo que nessa data a assembleia vai ter mesmo de ser realizada, independentemente do número de deputados presentes.
O PS, em comunicado, justificou a ausência com a forma como foi marcada a assembleia: “os líderes políticos devem ter capacidade de se sentar e obter serenidade que atinja consensos, nada disso aconteceu”, referiu o partido. O PS vai mais longe afirmando que a atitude do PSD foi de tal forma vincada e os atropelos tantos que o partido se prestou depois a enviar convites, tentando passar a ideia de algo que não existia: “não há nenhuma cerimónia, não há nenhuma comemoração agendada pelo município”, frisa. Já o PSD, também em comunicado, manifestou a sua “indignação e perplexidade perante os acontecimentos que marcaram a sessão extraordinária”. O partido defende que “a ausência injustificada dos eleitos do Partido Socialista e de outras forças políticas comprometeu gravemente o debate e desrespeitou os tomarenses”. Para o PSD de Tomar este episódio será lembrado como uma “página negra” na história do município.