Vereadora congratula inscrição da Ponte da Chamusca no Orçamento de Estado
A concelhia do PCP da Chamusca congratulou-se pela conclusão do Itinerário Complementar 3 (IC3) e pela construção de uma nova ponte.
A concelhia do PCP da Chamusca congratulou-se pela conclusão do Itinerário Complementar 3 (IC3) e pela construção de uma nova ponte, obras inscritas no Orçamento do Estado para 2025. “A nossa maior alegria foi conseguir que, no Orçamento do Estado, estivesse incluída a conclusão do IC3 e o projecto de uma nova ponte na Chamusca. Esta é uma promessa com dezenas de anos, não é de agora. A conclusão do IC3 vai permitir retirar o trânsito pesado, como camiões do lixo e mercadorias, e uma nova ponte é necessária porque a actual já não tem condições para suportar este tipo de tráfego”, disse à Lusa Gisela Matias, vereadora da CDU na Câmara da Chamusca.
Lembrando que a construção da nova ponte da Chamusca era uma reivindicação há muito feita pelo município e pela população, uma vez que a actual não permite o cruzamento simultâneo de veículos, resultando em filas e em atrasos muito significativos, a autarca destacou os impactos económicos das duas obras na região. “Estas infraestruturas são importantes para a economia, sobretudo no EcoParque do Relvão, onde há empresas que não se instalam devido aos constrangimentos das nossas vias. E a conclusão do IC3 é crucial para uma ligação directa às autoestradas, beneficiando não apenas o concelho da Chamusca, mas toda a região”, explicou.
Gisela Matias apelou à acção do governo, salientando que “a inclusão no Orçamento do Estado vinca a responsabilidade de executar o projecto até ao final de 2025” e reforçou a necessidade de um plano concreto com “números e prazos alinhados”. A propósito destas duas infraestruturas, o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) do distrito de Santarém entregou em Maio, na Assembleia da República, uma petição subscrita por mais de quatro mil pessoas, a pedir a construção de uma nova ponte sobre o rio Tejo e a conclusão do IC3. Na altura, o porta-voz do movimento, Mário Raposo, disse, à Lusa, que a nova ponte era “essencial para o concelho da Chamusca e para os concelhos vizinhos”, referindo que mais de 700 veículos pesados circulam diariamente na ponte.