Oposição preocupada com inundações no novo parque ribeirinho de Tomar
Vereador do PSD levantou questões relativamente a eventuais prejuízos resultantes das inundações que o parque do Flecheiro sofreu durante o mês de Janeiro, com a subida das águas do rio Nabão. O presidente da câmara garantiu que as inundações não causaram estragos e reforçou que a obra teve essa realidade em conta.
As inundações no novo parque ribeirinho do Flecheiro, em Tomar, foram tema de debate na última reunião de câmara. O vereador do PSD, Tiago Carrão, levantou questões relativamente às inundações que deixaram a zona do Flecheiro debaixo de água durante o mês de Janeiro, resultado da subida das águas do rio Nabão. O autarca mostrou preocupação com a degradação dos equipamentos presentes no parque, questionando a autarquia relativamente aos prejuízos e custos de manutenção. O presidente da câmara, Hugo Cristóvão (PSD), frisou que toda a obra foi pensada tendo em conta a eventualidade de cheias, esclarecendo que não houve danos no parque resultantes das inundações de Janeiro.
“Estamos a falar de vários equipamentos, infraestruturas que ficam inundadas, equipamentos infantis, iluminação pública, caixotes do lixo, pavimentos, isto como é óbvio acelera a degradação dos equipamentos”, referiu Tiago Carrão. Na resposta, Hugo Cristóvão sublinhou que toda a obra do Flecheiro foi desenhada em articulação com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e teve em conta o risco de inundações, sendo escassos os equipamentos colocados no local, de modo a que a água não encontre grandes resistências e para que os danos sejam os menores possíveis.
O parque do Flecheiro, em Tomar, foi inaugurado no dia 13 de Junho de 2024, numa intervenção que custou mais de 2,8 milhões de euros.