Pedro Folgado acusa vereador do PSD de custar mais de 40 mil euros à autarquia
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O presidente da Câmara Municipal de Alenquer, Pedro Folgado, disse que o vereador do PSD, Nuno Miguel Henriques, custou mais de 40 mil euros à autarquia neste mandato. A acusação surgiu após o autarca da oposição afirmar que era um dos vereadores mais baratos, por não ter telemóvel nem gabinete.
O presidente da Câmara Municipal de Alenquer, Pedro Folgado (PS), disse que o vereador do PSD, Nuno Miguel Henriques, já custou mais de 40 mil euros à autarquia durante o mandato. A afirmação foi feita após Nuno Miguel Henriques ter dito que era um dos vereadores mais baratos do município porque não tinha telemóvel nem gabinete. “Temos dois vereadores da oposição e se formos olhar para as contas de um e contas de outro o vereador da CDU é mais barato. Como o senhor sabe coloca as suas deslocações da Covilhã para aqui, coloca ajudas de custo, e neste momento as suas despesas com deslocações já vão em mais de 40 mil euros”, informou Pedro Folgado. O edil foi mais longe e disse “achar estranho” que o PSD tenha designado Nuno Miguel Henriques e que não tenha encontrado alguém em Alenquer ou nas redondezas para assumir o cargo de vereador e rematou “foi o senhor que começou a conversa não fui eu”.
Nuno Miguel Henriques desmentiu as afirmações e reiterou que aufere mensalmente menos de um ordenado minino nacional, ou seja, 744,50 euros, onde estão incluídas as senhas de presença nas reuniões públicas de câmara e garantiu que nasceu na Covilhã mas que não mora lá. “Não tendo nascido neste concelho (Alenquer) já fiz mais pelo concelho do que muitos que nasceram cá e cá estiveram toda a vida”, exclamou.
Pedro Folgado terminou dizendo que tudo o que o vereador do PSD recebe está na lei e tem direito, mas não é o vereador mais barato.
Ainda na segunda-feira, 10 de Fevereiro, após a reunião de câmara, Nuno Miguel Henriques diz que se deslocou aos recursos humanos do município para consultar as despesas dos vereadores do executivo socialista e que Pedro Folgado proibiu. “Há sonegação de informação que devia ser pública e escortinada”, referiu.