Terminal rodoviário de Santarém vai ser a sede da futura empresa intermunicipal de transportes da Lezíria
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Presidente da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo diz que a aquisição do edifício do terminal rodoviário de Santarém vai constituir uma mais valia para o futuro dos transportes na região. Imóvel vai custar 3,5 milhões de euros.
A compra do terminal rodoviário de Santarém pela Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT), num negócio de 3,5 milhões de euros, é um investimento considerado "uma mais-valia para o futuro dos transportes” na região. A opinião é do presidente da CIMLT, Pedro Ribeiro, também presidente da Câmara de Almeirim e candidato do PS à Câmara de Santarém nas próximas autárquicas.
"Quando surgiu esta possibilidade de podermos comprar e de ficar com o edifício, que é muito grande e que futuramente vai ser a sede da nova empresa de transportes da Lezíria, é uma mais-valia e importante para aquilo que há-de ser o futuro dos transportes na região. É uma boa notícia", afirmou Pedro Ribeiro à Lusa. A compra do terminal rodoviário de Santarém ao Grupo Roques foi aprovada por larga maioria na assembleia da CIMLT, apenas com dois votos contra de eleitos do PSD de Santarém e de Rio Maior. O processo de aquisição do terminal será agora reavaliado pelo Tribunal de Contas.
Inicialmente, a CIMLT pretendia financiar a aquisição através de um empréstimo bancário, mas o plano foi inviabilizado por questões formais levantadas pelo Tribunal de Contas. Agora, a compra será realizada com fundos próprios da CIMLT e com apoio do Orçamento de Estado, através do Programa de Incentivo ao Transporte Público Coletivo de Passageiros (Incentiva+TP).
A aquisição do terminal está inserida no plano da CIMLT para criar uma nova empresa de transportes de passageiros, que substituirá os serviços actualmente prestados por operadoras privadas, como a Rodoviária do Tejo e a Ribatejana. A CIMLT lançou um concurso público para concessionar o serviço, que ficou deserto por falta de apresentação de propostas válidas. Perante a ausência de resposta do mercado, a CIMLT elaborou então um estudo técnico que concluiu que a melhor solução seria a criação de um novo serviço de transporte rodoviário, tutelado e suportado pela comunidade intermunicipal.
A nova empresa de transportes da Lezíria do Tejo deverá ter uma frota com 148 motoristas, 105 autocarros interurbanos, 14 autocarros de turismo, oito autocarros urbanos, 12 minibus, sete carrinhas van e seis veículos de apoio.