Cláudio Lotra sai de cena e Rita Merenda é a escolha do PS para Alverca e Sobralinho
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União de Freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho é a segunda maior do concelho de Vila Franca de Xira em termos populacionais. Cláudio Lotra sai de cena como presidente da junta, por divergências com a gestão de Fernando Paulo Ferreira na Câmara de Vila Franca de Xira, e Rita Merenda foi o nome escolhido pela secção do PS de Alverca para ser apresentado à concelhia do partido.
Rita Merenda, 46 anos, foi o nome escolhido pela secção do Partido Socialista da União de Freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho para ser a candidata do partido à presidência da junta nas próximas autárquicas. O nome da actual secretária do executivo da junta de freguesia ainda vai a discussão na concelhia do PS.
De saída está Cláudio Lotra no final do seu primeiro mandato. A O MIRANTE, o autarca não revela os motivos concretos para não querer recandidatar-se, mas fontes socialistas afiançam que o actual presidente da junta não concorda com alguns aspectos da gestão do presidente do município, Fernando Paulo Ferreira (PS), especialmente no que toca às freguesias e nas transferências orçamentais para as juntas. Numa entrevista ao nosso jornal, em 2022, Cláudio Lotra já havia defendido que Alverca precisava de um orçamento redobrado para fazer face às despesas e exigências de uma freguesia com aquela dimensão, ainda para mais existindo descentralização de competências em algumas áreas.
Já a sucessora, Rita Merenda, gosta de História, nasceu em Vila Franca de Xira e já viveu em várias localidades do concelho até se fixar na Malvarosa. Aos 11 anos sofreu de leucemia e sonhou encontrar uma cura para o cancro. Não a descobriu mas ajudou a lançar a chamada Lei do Esquecimento que permitiu o acesso a seguros de vida a quem já lutou contra a doença. Tira-a do sério a falta de civismo e numa entrevista a O MIRANTE, em Janeiro de 2024, confessava que o trabalho autárquico era mais difícil do que parece, exigindo dedicação permanente. “É uma experiência cansativa mas maravilhosa. No final do mandato se tiver conseguido ajudar, nem que seja uma única pessoa, já fico feliz. Estou cá pela missão de serviço público. Fiz parte de associações e tento sempre envolver-me com o sítio onde vivo”, referia.
Rita Merenda assumia o sonho de deixar até ao final do mandato uma cidade perfeita embora soubesse que isso é uma utopia. “Gostava de melhorar o estacionamento, resolver os problemas da saúde, que a mim me preocupam tremendamente, principalmente ver os idosos que não têm acesso a médicos de família. Precisamos de ter um silo de estacionamento, embora a melhor forma de conhecer a nossa cidade seja a andar a pé. E o lixo. Gostava que as pessoas que vivem na nossa terra vissem a freguesia como um espaço delas que deve ser cuidado”, defendia.