“Politiquices irrelevantes” na reunião de câmara do Sardoal
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O PSD do Sardoal pediu recentemente a demissão do presidente da junta de freguesia e o assunto foi levado à sessão camarária por Pedro Duque, que acusa a concelhia de ser selectiva e que a polémica não passa de “politiquices”. Presidente da autarquia não lhe deu resposta por considerar o assunto política partidária “pura e dura”.
O vereador Pedro Duque (PS) aproveitou a reunião de executivo municipal para criticar a reacção da concelhia do PSD do Sardoal às acusações feitas a Miguel Alves, presidente da Junta do Sardoal, que foi recentemente acusado de cometer ilegalidades pelo partido político, as quais rebateu. Pedro Duque afirmou que a reacção da concelhia do Sardoal não passa de “politiquices irrelevantes”.
O autarca referiu que a concelhia do PSD tem tido um “caractér persecutório” à governação de Miguel Alves desde o seu primeiro mandato e que não percebe o “timing” da reacção tardia da concelhia, acusando-a de ser selectiva em comparação com outras “supostas acusações” a outros autarcas do partido. Em solidariedade para com o autarca e “sobretudo o homem”, o vereador do PS afirma que segundo os conhecimentos pessoais que tem da situação, a polémica instaurada não passa de “politiquices materialmente irrelevantes”. “Não se percebe o timing de o PSD só agora ter reagido a esta situação. Pelos vistos será com o intuito de fazer esquecer os acontecimentos recentes protagonizados pelo ex e possivelmente futuro candidato à junta de freguesia do Sardoal”, disse o autarca.
O presidente da Câmara Municipal do Sardoal, Miguel Borges (PSD), absteve-se de discutir o assunto, pois considerou a situação como política partidária “pura e dura” e não um assunto que deve ser discutido numa sessão camarária.