Política | 24-02-2025 10:00

Presidente da Junta do Sardoal recorre ao tribunal depois de acusações da concelhia do PSD

Continua o clima de tensão na vida política do Sardoal, com o desentendimento entre a concelhia do PSD e o presidente da Junta de Freguesia do Sardoal, Miguel Alves (PS).

O presidente da Junta de Freguesia de Sardoal, Miguel Alves, vai apresentar uma participação criminal contra o vice-presidente da concelhia do PSD de Sardoal, Pedro Rosa, que deu a cara por um comunicado onde pediu a demissão imediata do autarca e afirmou existir
um “conjunto de ilegalidades e de procedimentos que não são correctos”, salientando a falsificação de alguns documentos que foram presentes à assembleia de freguesia do Sardoal. Segundo o PSD, o presidente da junta colocou um documento à votação que está ferido
de ilegalidade, porque é autenticado por elementos que não faziam parte da junta de freguesia àquela dada”, afirmou Pedro Rosa. O caso foi remetido para a Direção Geral das Autarquias Locais (DGAL).

Miguel Alves refere agora que “as declarações proferidas são de carácter difamatório e calunioso, atentam gravemente contra o bom nome, honra e reputação do presidente e desta instituição, revelando uma clara intenção eleitoralista e de desestabilização política”,
lê-se num comunicado enviado para a redacção de O MIRANTE. A mesma nota refere ainda que é “com profunda decepção que constatamos a utilização de falsidades e insinuações maliciosas, estrategicamente divulgadas em período pré-eleitoral, com o único intuito
de macular a imagem do presidente e da junta de freguesia junto da população. As alegações de que o presidente teria falsificado ou manipulado documentos são categoricamente falsas e carecem de qualquer fundamento. Tratou-se, na realidade, de um mero lapso
desprovido de qualquer intenção e má-fé, prontamente esclarecido e regularizado em sede própria, logo que identificado”, lê-se no documento, que acrescenta: “importa sublinhar que o vice-presidente da Comissão Política do PSD, consciente da falsidade dos factos
que imputou, insistiu em replicar o teor difamatório do comunicado em diversas entrevistas à comunicação social, ampliando o dano causado. Tal conduta, além de eticamente reprovável, configura crime de difamação e calúnia, nos termos da legislação Penal”.

Recorde-se que o presidente da junta já tinha rejeitado as acusações. “Nós não falsificámos rigorosamente nada. Aquilo trata-se de um programa, a Oficina do Reformado, que apoia idosos ao nível só de mão-de-obra. Os funcionários da junta deslocam-se à casa
das pessoas para mudar um móvel, para a colocação de alguns suportes, a mudar alguma lâmpada, um tubo de gás que esteja para substituir”, disse o socialista Miguel Alves. Contudo, o autarca admitiu uma “gaffe” numa assinatura.

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