Política | 26-02-2025 15:00

Município dá condições à Viver Santarém para assumir gestão do mercado da cidade

Município dá condições à Viver Santarém para assumir gestão do mercado da cidade
Carlos Coutinho (de pé), administrador da Viver Santarém, foi à reunião de câmara falar sobre a gestão do mercado municipal

Estatutos da Viver Santarém foram alterados pelo executivo camarário para permitir à empresa municipal, ligada ao desporto e lazer, poder tomar conta do renovado mercado. O emblemático espaço está fechado desde o Verão de 2019 após morosas e dispendiosas obras.

O executivo da Câmara de Santarém aprovou na reunião de 24 de Fevereiro a proposta de alteração de estatutos da empresa municipal Viver Santarém, numa altura em que esta entidade se apresta para assumir a gestão do mercado municipal da cidade, que deve abrir em breve após morosas obras de remodelação. A proposta visou adaptar os estatutos da Viver Santarém à nova realidade, pois até aqui a actividade da empresa estava vocacionada sobretudo para a gestão de espaços e equipamentos desportivos e de lazer municipais.

Na mesma sessão foi também aprovada a proposta de minuta de contrato-programa específico e estudo de viabilidade previsional que fundamenta o valor de subsídio a atribuir pela autarquia à exploração do Mercado Municipal de Santarém. Em ambos os pontos, a vereadora do Chega votou contra por defender um conceito diferente de gestão e exploração para o mercado. Manuela Estêvão considerou que passar a gestão para a Viver Santarém é um erro em cima de outros já cometidos no processo e vincou que o seu partido demarca-se dessa opção.

Carlos Coutinho, presidente da administração da Viver Santarém, referiu que com a alteração dos estatutos a empresa municipal passa a poder efectuar despesas relacionadas com o mercado municipal. Acrescentou que o objectivo agora é dar uma melhor resposta, rápida e assertiva, no âmbito das novas responsabilidades que foram atribuídas à entidade que lidera. Quanto ao futuro, ressalvou que todo o processo é dinâmico e que, mais tarde, podem ser equacionadas outras opções quanto ao modelo de gestão do espaço.

O presidente da Câmara de Santarém, João Leite (PSD), afirmou que a intenção é que o previsível défice de exploração do mercado venha a ser reduzido ou mesmo anulado através de fontes de receita provenientes de novos espaços e novos parceiros que se queiram instalar no espaço. E sublinhou que o mercado é importante para a vitalidade do centro histórico e um equipamento onde a autarquia deve investir.

Já o vereador Manuel Afonso (PS) defendeu que se deve trabalhar no sentido de o mercado dar a menor despesa possível e que criarem-se rapidamente condições para que o espaço possa reabrir, após quase seis anos fechado para obras. Depois se verá se este é o modelo de gestão ideal ou se os futuros eleitos têm outras ideias. “Mas o mercado nunca será para dar lucro ao município”, vincou.

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