Chaleira Damas concorre pela CDU à Câmara de Abrantes
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Além de Chaleira Damas, pela CDU, os candidatos já anunciados à Câmara de Abrantes são Manuel Valamatos, actual presidente, que concorre pelo PS, e Vasco Damas, actual vereador, pelo ALTERNATIVAcom.
A Coligação Democrática Unitária (CDU) anunciou a candidatura de João Chaleira Damas, engenheiro mecânico aposentado, à Câmara Municipal de Abrantes (Santarém) nas autárquicas deste ano, afirmando que a sua experiência será colocada em defesa dos interesses das populações. “A sua experiência profissional na indústria, no comércio e no ensino, conjugada com a gestão técnica e política de autarquia e de serviços, são relevantes e boa garantia de que, uma vez eleito, haverá na câmara uma voz conhecedora, rigorosa e coerente na defesa dos interesses das populações e do concelho”, afirmou a CDU, em comunicado. A CDU, que não integra o executivo de Abrantes desde 2017, diz ainda que as ligações familiares, as amizades, os interesses patrimoniais e o conhecimento do concelho revelado pelo candidato, aliados à sua disponibilidade para ouvir as pessoas e com elas trabalhar para encontrar soluções que sirvam os seus interesses, são disso garantia.
João Chaleira Damas tem 74 anos, é engenheiro reformado, natural de Pucariça, Rio de Moinhos, e foi Chefe de Divisão nos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Setúbal, tendo exercido funções enquanto vereador da CDU na Câmara de Setúbal e de eleito na Assembleia Municipal de Setúbal. Esteve envolvido na criação da Zona de Intervenção Florestal (ZIF) de Aldeia do Mato, Rio de Moinhos e Martinchel, no concelho de Abrantes, onde ainda participa como presidente da Mesa da Assembleia Geral, e integra a Direcção da Associação Humanitária de Bombeiros de Pinhal Novo.
A CDU aponta o “açude no Tejo, o mercado municipal, o campo de beisebol, e outros”, como exemplos de projectos nos quais “a câmara continua, todos os dias, a despender fundos públicos”, tendo feito notar que, em “Abrantes, comparativamente à região, é elevado o valor pago por famílias e empresas com IMI, água e resíduos” e “demorada a apreciação de projectos”. A coligação afirma ainda que, “no concelho, não há descentralização de competências para as freguesias, com os necessários meios humanos, materiais e financeiros”, e “lamenta que no concelho não haja contratos objectivos com colectividades, associações e clubes para promover a cultura, o desporto e a cidadania.