Política | 02-03-2025 21:00

Albergue para peregrinos em Ferreira do Zêzere abre meio ano depois da inauguração

Albergue para peregrinos em Ferreira do Zêzere abre meio ano depois da inauguração
Inauguração do edifício ocorreu em Junho de 2024, mas só agora pode ser utilizado por peregrinos. fotoDR

Depois de uma inauguração com pompa e circunstância, em Junho de 2024, o albergue para peregrinos do caminho de Santiago de Compostela, na localidade de Areias, já pode ser utilizado.

O albergue para peregrinos do caminho de Santiago de Compostela, inaugurado em Junho de 2024 na localidade de Areias, em Ferreira do Zêzere, abriu portas este mês e está a funcionar mediante marcação, anunciou o município. O edifício, que funcionou como escola primária, foi requalificado e transformado em albergue e estará aberto ao público mediante marcação, funcionando todos os meses do ano, segundo se pode ler em nota informativa.
Recorde-se que a Câmara de Ferreira do Zêzere inaugurou no dia 13 de Junho de 2024, na presença da vice-presidente da Turismo do Centro, Anabela Freitas, um albergue que pode alojar até seis peregrinos e que, apesar de estar focado nos peregrinos do caminho de Santiago de Compostela, também está ao dispor de outros. “Era uma necessidade que sentíamos, a de criar uma estrutura de apoio a quem faz os Caminhos de Santiago (em Espanha), mas também os de Fátima ou os visitantes da Rota dos Templários, através do aproveitamento de uma antiga escola, que entendemos recuperar e que vai permitir acolher os peregrinos que aqui queiram pernoitar”, disse, na ocasião, à Lusa, o presidente da Câmara de Ferreira do Zêzere, Bruno Gomes (PS). A antiga escola primária de Areias foi requalificada e transformada em Albergue de Peregrinos, tendo a obra representado um investimento na ordem dos 120 mil euros.
O facto de o albergue ter sido inaugurado em Junho de 2024 e não ficar de imediato em funcionamento mereceu críticas do vereador do PSD, Hugo Azevedo. “Nunca chegou a funcionar”, disse à Lusa o vereador em Novembro de 2024, cinco meses depois da inauguração, tendo afirmado “não compreender como é que um executivo decide inaugurar um espaço quando sabe, de antemão, que não tem capacidade ou que não reúne as condições mínimas para poder abrir ao público, neste caso aos peregrinos”.
O presidente do município explicou que houve dificuldades na concessão de exploração do espaço a associações e que “nem sempre as coisas decorrem nos prazos” desejados. O autarca disse ainda que o município nunca publicitou o albergue “como estando a ser utilizado” e que, como tal, “não lhe pode ser dada essa responsabilidade”.

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