Reabertura do mercado de Santarém vai custar 310 mil euros à câmara em 2025

Câmara de Santarém vai celebrar um contrato-programa com a empresa municipal Viver Santarém, que vai gerir o renovado mercado municipal. Esse acordo implica a atribuição de um subsídio à exploração de 310 mil euros.
A reabertura e funcionamento do Mercado Municipal de Santarém vai custar à Câmara de Santarém 310 mil euros em 2025, valor previsto pela empresa municipal Viver Santarém, que vai gerir o renovado espaço. A verba será atribuída a título de subsídio à exploração, no âmbito do contrato-programa a celebrar entre as duas partes. Pela estimativa da Viver Santarém, em 2025 os rendimentos provenientes da exploração do mercado não vão ultrapassar os 30 mil euros, pelo que a autarquia terá de se chegar à frente para equilibrar as contas. O espaço reabre no dia 19 de Março, após quase seis anos encerrado para morosas e dispendiosas obras de requalificação e remodelação.
Os rendimentos previstos correspondem a receitas de ocupação, colocação de suportes publicitários e vendas de 13 bancas destinados à venda de fruta, legumes, hortaliças e outros géneros a uma taxa diária de 85 cêntimos, num valor total de 3.027€; instalação de outros operadores económicos (7.000€); colocação de suportes publicitários por marcas e empresas não instaladas no mercado (I8.000€); e outros rendimentos provenientes de venda de produtos de merchandising da Viver Santarém (1.972,30€).
Já no que toca aos gastos operacionais, estão elencadas prestações de serviços de manutenção de equipamentos eléctricos, assistência especializada, inspecções obrigatórias de equipamentos, implementação de HCCP, estudos de mercado, apoio jurídico à elaboração de novos contratos de aluguer de espaços ou procedimentos de concessão de exploração, que se prevê sejam necessários no início da exploração.
Estão também previstos custos com publicidade e propaganda, vigilância e segurança, honorários com prestações de serviços que se estimem ser necessárias para elaboração de documentos técnicos com finalidade específica, com um valor mensal previsto tendo por base uma estimativa de 20 horas ao custo unitário de 25€/hora.
Há ainda as despesas com conservação e reparação, com ferramentas e utensílios de desgaste rápido, livros e documentação técnica, material de escritório, electricidade, combustíveis e água, comunicações, seguros, despesas de representação, limpeza, higiene e conforto e outros fornecimentos e serviços.