Política | 10-03-2025 12:00

STAL rejeita motivações políticas na contestação à avaliação de desempenho na Câmara de Tomar

Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) contestou um despacho da Câmara de Tomar relativo à avaliação de desempenho dos trabalhadores, críticas que o presidente do município rejeitou, afirmando trabalhar para todos e não apenas para alguns.

O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) rejeitou a acusação do presidente da Câmara de Tomar, que disse haver motivações políticas na base da contestação sindical à avaliação de desempenho dos trabalhadores do município. Num documento assinado pela coordenadora regional, Elsa Lopes, o STAL “lamenta e repudia acusações desprovidas de qualquer fundamento, bem assim, a ausência de iniciativa para um diálogo que se desejaria respeitador, profícuo e sanador de qualquer desiderato, sublinhando, por fim, a total ausência de surpresa face a atitudes que, desde a sua posse, o actual presidente tem tomado, atentando contra os mais elementares direitos dos trabalhadores do município de Tomar”.
Recorde-se que o STAL contestou em Fevereiro um despacho da Câmara de Tomar relativo à avaliação de desempenho dos trabalhadores, críticas que o autarca rejeitou na ocasião, tendo afirmado trabalhar “para todos e não apenas para alguns”. Em comunicado, o STAL considerou o despacho “ilegal, reprovável e profundamente injusto” para com os cerca de 600 trabalhadores do município de Tomar, tendo salientado que, no documento, “são imputadas responsabilidades aos trabalhadores pelo não cumprimento, por parte daquela autarquia, do processo avaliativo SIADAP”, o Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública.
Contactado na ocasião pela Lusa, o presidente da Câmara de Tomar rejeitou as críticas do STAL. “No município de Tomar trabalhamos sempre para todos e não apenas para alguns. O mesmo se passa em relação aos trabalhadores para quem, ao longo dos últimos anos, temos tido uma postura de proximidade e apoio, reconhecendo-os por várias formas, como o mais importante recurso desta entidade que serve a comunidade e da qual também fazem parte”, declarou Hugo Cristóvão (PS). “A nossa atenção é para com todos os 630 [de trabalhadores], não apenas com meia dúzia, em todos os aspectos da gestão, onde se inclui a questão da avaliação. Também aqui, sempre nos termos da Lei, se procura o mais possível ter rigor e justiça para com todos. Apenas isso”, vincou o autarca.
O STAL lembrou agora que, “após conhecimento do teor do Despacho em apreço e do facto de haver trabalhadores que há anos não tem avaliação de desempenho, (…) remeteu àquele município contestação sobre o seu teor, fundamentando, juridicamente, a sua posição”.

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