Política | 23-04-2025 07:00

Entroncamento aprova revisão do PDM 25 anos depois com críticas da oposição

Entroncamento aprova revisão do PDM 25 anos depois com críticas da oposição
Nova proposta do Plano Director Municipal do Entroncamento aprovada em reunião de câmara

Câmara do Entroncamento aprovou em reunião extraordinária o novo Plano Director Municipal, em revisão desde 2001. Oposição diz que documento não reflecte algumas medidas importantes e diz que só aprovou pela importância que tem para o concelho.

O executivo da Câmara Municipal do Entroncamento aprovou por unanimidade a nova proposta do Plano Director Municipal (PDM), na reunião camarária extraordinária realizada no dia 25 de Março. O documento estava em fase de revisão desde 2001, afirmando os autarcas que o processo se arrastou devido a burocracias e pareceres de um conjunto alargado de entidades. O novo PDM foi levado à assembleia municipal, no dia 31 de Março, onde foi também aprovado por unanimidade.
A presidente da câmara, Ilda Joaquim, demonstrou o “alívio” por ter o documento finalizado, afirmando que o processo de revisão tem se arrastado devido a vários impasses que implicaram a revisão de diversos documentos e a realização de novos estudos. A autarca salientou que durante os últimos seis anos a câmara tem estado em conversações com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, para a definição da reserva ecológica, o que atrasou consideravelmente o processo. “Já disse isto muitas vezes, mas parece uma anedota que o PDM do Entroncamento tenha ficado empatado desde 2018 por causa da REN (Reserva Ecológica Nacional), dado que este é um concelho urbano e não focado na agricultura e outras vertentes que justificassem estes impasses”, acrescentou.
O vereador Rui Claudino (PSD) criticou o executivo pelo facto de várias propostas do partido não terem sido aceites para análise e salienta que pretende procurar uma nova revisão do documento assim que seja legalmente possível. “Aprovámos o PDM porque é um documento importante para o concelho, mas reafirmo que este não é o PDM que queremos e defendemos para a cidade. O plano que defendemos traduzirá em todas as suas dimensões uma cidade moderna, inclusiva e sobretudo sustentável”, refere.

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