Chega de Alcanena em ambiente de conflito interno

O ambiente não está pacífico no Chega de Alcanena, sendo sinal evidente disso a demissão do presidente da concelhia, Nuno Santos, insatisfeito com a forma como está a decorrer o processo para as autárquicas.
Em mensagem dirigida ao partido, a que O MIRANTE teve acesso, Nuno Santos descreve-se como “militante 3595 do Chega, presidente da concelhia de Alcanena com quotas em dia, responsável, fiel, trabalhador incansável”. Responsabiliza a distrital do partido por não apoiar a sua intenção de constituir uma nova estrutura concelhia com o intuito de preparar as autárquicas de 2025, deixando o partido nas mãos de um vice-presidente que adjectiva de “socialista”, entre outras considerações. E diz ainda que “é vergonhoso um partido que se diz anti sistema permitir tais coisas sem filtrar nem deixar trabalhar quem tanto tem dado à causa”.
Nuno Santos, que foi cabeça de lista do Chega à Câmara de Alcanena nas autárquicas de 2021, afirma que certos elementos do partido em Alcanena “só foram buscar gente para arranjar problemas, mal vistas aqui na terra, etc…, só com um propósito de afundar e destruir o meu trabalho de 5 anos”.