Política | 21-06-2025 15:00

CDU quer resolução de contrato com empresa de segurança em VFX

A situação laboral dos vigilantes dos centros de saúde e espaços municipais do concelho de Vila Franca de Xira tem motivado queixas e dúvidas. A Câmara de Vila Franca de Xira está em contacto com a Autoridade para as Condições do Trabalho.

Perante as queixas dos vigilantes que estão a assegurar a segurança e vigilância dos centros de saúde e espaços municipais do concelho de Vila Franca de Xira, os vereadores da CDU exigiram na última reunião de câmara que o município avance para a resolução do contrato existente com a empresa Praxi Segurança.
“É inaceitável e desumano que a empresa prestradora de serviços para a câmara tenha suscitado a alteração do posto de trabalho de trabalhadores que defendem os seus direitos. Estão a notificar os trabalhadores que fizeram participações e denúncias públicas sobre os problemas para ir prestar serviço em Mafra em períodos noturnos. Isto não se faz. É selvajaria”, criticou Nuno Libório.
O autarca voltou a criticar o facto dos trabalhadores não estarem a receber o dinheiro do trabalho realizado aos feriados, disse que os subsídios de refeição estão em falta e que muitos trabalhadores que foram de férias ainda não receberam os subsídios a que tinham direito.
“Queremos que a câmara avance com a dissolução do contrato com esta empresa porque não há condições para manter este contrato em vigor, porque não vale tudo”, apelou Nuno Libório. O presidente do município, Fernando Paulo Ferreira, voltou a garantir que a câmara está a acompanhar a situação juntamente com a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e os sindicatos do sector e que está agendada, para a próxima semana, a realização de uma reunião entre a empresa e o município. O MIRANTE já tinha questionado a empresa Praxi Segurança sobre este assunto mas nunca chegou a receber qualquer resposta. Já o Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Actividades Diversas mostrou-se muito preocupado com a situação. Em causa estão várias queixas de vigilantes de espaços municipais de VFX, como centros de saúde ou o pátio dos SMAS em VFX, que dizem que desde que a empresa Praxi Segurança assumiu o contrato de prestação de serviços, em Janeiro de 2025, os trabalhadores passaram a enfrentar uma série de problemas graves que têm gerado um clima de insatisfação.
Dizem os trabalhadores que muitos vigilantes têm cumprido horários além do estipulado e que a empresa não os tem remunerado nesse esforço adicional. Falam de uma cobrança ilegal do fardamento que estão obrigados a usar, no valor de 150 euros, e que o salário base dos vigilantes ainda não foi actualizado, estando a ser pago a 912 euros quando, alegam, deveria rondar os 960 euros, bem como o subsídio de alimentação, que ao invés dos 7,05€ pagos deveria ser de 7,42€.

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