Política | 06-07-2025 07:00

Oposição diz que Flecheiro está ao abandono mas presidente responde que obra não está concluída

A obra do novo parque ribeirinho do Flecheiro voltou a ser tema de discussão na Assembleia Municipal de Tomar. Eleitos do Chega e do Bloco de Esquerda acusaram o executivo municipal de deixar o parque ao abandono. O presidente da câmara sublinhou que a obra ainda não está concluída.

Os eleitos do Chega e do Bloco de Esquerda deixaram diversas críticas à obra do novo parque ribeirinho do Flecheiro, em Tomar, na mais recente sessão da assembleia municipal. O deputado do Chega, Américo Costa, falou de um “cenário de abandono, má execução e total desprezo pela lógica e pela geografia” para caracterizar aquilo que diz ser um episódio que “envergonhou todos”, referindo-se à morte de cerca de 80 árvores recém-plantadas por falta de rega. Fez ainda referência à ausência de iluminação no parque, onde estão instalados postes e candeeiros, mas sem energia. Já o eleito do Bloco de Esquerda, Jorge Gonçalves, referiu que o Flecheiro é um espaço que poderia ser agradavelmente usufruído, mas onde “até as árvores estão a secar”.

Na resposta, o presidente da Câmara de Tomar, Hugo Cristóvão (PS), esclareceu que a obra não está acabada, sendo ainda da responsabilidade da empresa a substituição de árvores ou alguma questão que tenha que ser revista. “Quando se quer atacar o presidente ou o executivo por aquela obra, lembrem-se que estão a atacar dezenas de técnicos internos, externos, da Agência Portuguesa do Ambiente, da CCDR, tudo mais”, disse o autarca. Hugo Cristóvão acrescentou que o Flecheiro vai ser um dos novos pulmões da cidade e um espaço de fruição “muito diferente do que lá existiu nos últimos 50 anos”. Finalmente, o autarca anunciou que vai ser feita uma ponte pedonal a ligar o Flecheiro à outra margem do rio, num projecto que já está terminado.

Recorde-se que, recentemente, em reunião de câmara, Hugo Cristóvão disse que a obra do Flecheiro deve ficar concluída ainda este Verão. O autarca explicou que a obra esteve parada devido à falta de acordo entre o município e proprietários, bem como devido às condições meteorológicas que deixaram os terrenos “muito encharcados”, não permitindo realizar as intervenções que faltavam.

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