Mais 345 novas habitações em Tomar num investimento de 60 milhões de euros

Obras de urbanização com 60 fogos a custos controlados têm início previsto para Setembro deste ano. Hugo Cristóvão admitiu expectativa de que em 2026 já possa existir uma boa parte dessas habitações concretizadas.
Um investimento privado de cerca de 60 milhões de euros vai arrancar em Tomar com a construção de 345 novas habitações, das quais 60 a custos controlados, segundo anunciou o presidente do município. O projecto, promovido pela Finangeste e denominado Quinta do Contador, é de uma grande importância no sentido em que vem responder a algo em que a autarquia tem vindo a trabalhar, que é a necessidade de habitação, disse o presidente da Câmara de Tomar, Hugo Cristóvão (PS).
Estes fogos fazem parte de uma oferta pública de aquisição lançada pela autarquia no final de 2023 e que o presidente aponta como a principal mais-valia do projecto, ao oferecer mais oferta na área habitacional e habitação concorrencial, que é muito necessária em Tomar. A autarquia deverá investir cerca de 12 milhões de euros na aquisição dos 60 fogos.
A urbanização, localizada a cerca de dois quilómetros do Instituto Politécnico de Tomar, contará com espaços comerciais, escritórios e residências para estudantes. Para o autarca, o projecto tem ainda a vantagem de abrir uma frente urbana na zona nascente da cidade que, paradoxalmente, consolida a malha urbana numa zona para a qual a câmara está a projectar uma das principais obras deste quadro comunitário, que é a continuidade de uma avenida que funciona como circular urbana. “Tudo isto está conjugado e ainda bem que a iniciativa privada está a corresponder também àquilo que é a estratégia e as necessidades do município”, afirmou à Lusa, referindo que este é “o maior investimento privado de sempre” no concelho.
Em comunicado, a Finangeste informou que o projecto ocupará uma área de quase 200 mil metros quadrados (m2), com uma área de construção de 44.000 m2 acima do solo.De acordo com a empresa, o empreendimento terá “baixo índice de construção (de 0,25) e diversas cedências para espaços públicos, reforçando o compromisso com a integração urbana e a qualidade do espaço”. A Finangeste destaca a importância estratégica desta aposta em Tomar, “que se tem afirmado pela sua capacidade de atrair visitantes e turistas, mas também atrair talento e negócios”. As obras de urbanização têm início previsto para Setembro deste ano e Hugo Cristóvão admitiu a sua expectativa de que “em 2026, mesmo que não sejam as 60, já possa existir uma boa parte dessas habitações concretizadas”.