Política | 19-07-2025 07:00

Entroncamento aprova plano para projecto mas não se livra das críticas da oposição 

Entroncamento aprova plano para projecto mas não se livra das críticas da oposição 

Câmara do Entroncamento aprovou o seu plano local para o projecto da CIMT “Médio Tejo Mais Inteligente”, que visa criar uma plataforma de gestão urbana intermunicipal. Contudo, a oposição apontou falhas ao município.

A Câmara Municipal do Entroncamento aprovou, na reunião de 15 de Julho, o Plano de Acção Local para o projecto “Médio Tejo Mais Inteligente”, que está inserido numa candidatura da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) a fundos do PRR. A presidente da câmara, Ilda Joaquim, classificou o documento como um “ponto de partida”, mas o vereador Rui Gonçalves (PSD), considerou o plano como “um mau começo” e que ilustra as falhas tecnológicas do município.
Ilda Joaquim explicou que o projecto visa criar uma plataforma de gestão urbana intermunicipal integrada na Estratégia Nacional dos Territórios Inteligentes, em que cada município da CIMT teve que entregar o seu plano local no âmbito da candidatura do projecto. A autarca sublinhou que o plano do Entroncamento é preliminar. “O nosso plano local carece de várias revisões, incluindo os investimentos previstos, pois o Entroncamento tem apenas afectos cerca de 39 mil euros, o que considero muito pouco. Após estas revisões, será apresentado um documento final para submeter o projecto como um todo, trabalho esse que continuará a ser feito em colaboração com a empresa contratada”, acrescentou.
O vereador Rui Gonçalves (PSD) sublinhou que o diagnóstico feito ao município pela empresa aponta várias falhas tecnológicas, como a falta de recursos humanos especializados em tecnologias emergentes, investimentos ainda muito reduzidos nesta área e a ausência de interoperabilidade dos sistemas de informação. Destacou também que segundo o relatório a maturidade digital do município é “muito baixa” e classificada como “digitalmente reactiva”. Rui Gonçalves alertou que estas fragilidades devem ser corrigidas, criticando a falta de ambição digital dos serviços municipais ao longo dos anos. “Nós estamos atrasadíssimos. O mês passado fui ao Portugal Smart City Summit e senti que o Entroncamento está quase na Idade da Pedra no que toca a esta área. E tenho pena de não ter visto muitos trabalhadores municipais nos fóruns porque há muito a aprender-se com a experiência dos outros e com as inovações a serem feitas noutros locais”, disse.

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