Política | 29-09-2025 11:51

Explosão na sede e ataques à casa do candidato do Volt de Rio Maior

Explosão na sede e ataques à casa do candidato do Volt de Rio Maior

Candidato Jorge Silva tem sido alvo de várias ameaças, culminando com um ataque à sua residência na semana passada. Engenho explosivo artesanal rebentou na sede do partido Volt de Rio Maior no dia 19 de Setembro.

A candidatura do Volt em Rio Maior apresentou duas queixas-crime na GNR por explosão de um engenho artesanal na sede de campanha e por intimidações ao cabeça de lista, ameaçado em casa, de madrugada, por quatro desconhecidos. O candidato do Volt à Câmara de Rio Maior, Jorge Silva, disse à Lusa ter registado, no último mês, “vários actos e telefonemas intimidatórios”, uma situação que culminou “com um ataque à residência da família” na madrugada de 26 de Setembro.
Na queixa contra desconhecidos, apresentada no quartel da GNR de Rio Maior, Jorge Silva relatou que um carro parou à porta de casa, cerca das 03:50, e saíram quatro homens que começaram a bater na porta e nos vidros das janelas”. Durante vários minutos os quatro elementos “proferiram frases intimidatórias e ameaçadoras”, relatou o candidato, precisando terem-lhe dito “anda cá fora que fazemos-te a folha” ou “vais pagar…”, numa atitude que causou “um forte impacto e receio na família”.
A ameaça, registada num vídeo entregue na GNR, aconteceu depois de, na sexta-feira, dia 19, “durante uma reunião da direcção, terem feito rebentar um engenho explosivo artesanal na sede de candidatura”, contou. Este incidente, do qual foi feito queixa na GNR, aconteceu cerca das 23h00, quando se encontravam cinco elementos da candidatura no local e provocou “danos no edifício, com a queda de betume na parede de um balcão”, afirmou o candidato. Os resíduos do engenho foram entregues à GNR, que está investigar o caso.
Além destes actos que originaram queixas às autoridades, Jorge Silva disse que elementos da lista candidata têm sido “alvo de pressões e intimidações, telefonemas, mensagens e tentativas de remover publicações nas redes sociais”, bem como de “danos nos carros, com riscos ou vidros partidos”. A co-presidente do Volt Portugal, Inês Bravo Figueiredo, disse à Lusa que “face à gravidade dos acontecimentos” o partido vai apresentar “queixa formal à Comissão Nacional de Eleições (CNE) e solicitar apoio às forças policiais no sentido de proteger a integridade dos candidatos” naquele concelho.

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