O presidente da Câmara Municipal da Chamusca marcou presença na sua última assembleia municipal enquanto líder do município e, questionado sobre as obras das piscinas municipais, respondeu de forma irónica. “É um processo que me custa falar. Gostava que a obra estivesse concluída, inaugurada, que tivesse tirado fotografias bonitas e todos nós a praticar natação naquele equipamento (…)”, disse na sessão que se realizou a 29 de Setembro, admitindo que o espaço está “há demasiado tempo encerrado” e que “não faz sentido nenhum que continue nesta situação”.
O presidente da câmara municipal adiantou ainda que se conseguiu ultrapassar alguns entraves técnicos com a empresa e que se espera que não seja necessário haver mais prorrogações do prazo da obra. Recorde-se que as obras de requalificação do Complexo das Piscinas Municipais da Chamusca, que obrigaram ao encerramento do espaço em 2019, têm sido o principal assunto de conversa na vila nos últimos anos devido ao mau exemplo de gestão autárquica da equipa liderada por Paulo Queimado. Os sucessivos atrasos nos trabalhos, as frequentes prorrogações dos prazos e as constantes revisões de preços, que têm encarecido a obra em muitos milhares de euros, são as principais falhas a apontar ao executivo municipal na gestão deste processo.
Quem passar junto ao Complexo das Piscinas Municipais da Chamusca nota que a obra ainda está bastante atrasada e que vai ser um problema por resolver para o próximo executivo municipal. O actual presidente da câmara, que a 12 de Outubro termina o seu mandato, já não vai inaugurar uma obra que fica assim como uma das grandes falhas nos seus 12 anos de presidência do município. Muito provavelmente a empreitada nem sequer estará concluída neste ano de 2025, o que vai contra todas as promessas feitas por Paulo Queimado e contra o prazo de execução inicial.