Política | 18-10-2025 10:00

Sónia Sanfona com maioria absoluta em Alpiarça apesar do regresso de ex-presidente

Sónia Sanfona com maioria absoluta em Alpiarça apesar do regresso de ex-presidente
Sónia Sanfona feliz com o resultado - foto O MIRANTE

O partido da presidente da Câmara de Alpiarça, Sónia Sanfona, que ganhou as eleições em 2021 à terceira tentativa, consolidou a sua posição no concelho. O PS reforçou a maioria na câmara e conquistou as maiorias absolutas que não tinha na assembleia municipal e de freguesia, encostando a CDU às cordas, que, mesmo com o regresso do ex-presidente Mário Pereira diminuiu a sua influência.

Em Alpiarça a noite de eleições foi uma noite de nervos. Na sede de campanha da presidente da câmara, a socialista Sónia Sanfona, a terminar o primeiro mandato, estava apreensiva em relação ao que ainda poderia valer o seu antecessor, o comunista Mário Pereira, que tinha saído em 2021 por atingir o limite de mandatos. Com nove secções de voto num concelho pequeno, com apenas uma freguesia, com 6.268 eleitores, a contagem dos votos revelou-se mais uma vez uma tarefa demorada em comparação com outros concelhos.
Quando Sónia Sanfona começou a ver os primeiros resultados das primeiras secções a dar a vitória com uma diferença significativa começou a ficar mais aliviada, mas mesmo assim só explodiu de alegria com o último resultado que garantia a eleição por maioria absoluta. O PS volta a conquistar três lugares e a CDU fica com dois, como nas últimas eleições. “A nossa vitória é cumprirmos a nossa missão, os compromissos que assumimos. Só me apresentei aos alpiarcenses numa candidatura porque sentia que tinha feito a minha parte, o meu trabalho, com a minha equipa, em todos os órgãos autárquicos. Estou muito feliz e muito grata que tenham confiado no meu caminho”, referiu Sónia Sanfona.
O Chega, que nas eleições legislativas de Maio, tinha ficado em primeiro no concelho, que foi um bastião comunista, com 1.024 votos, mais 22 que o PS, também poderia vir baralhar as contas dos dois principais concorrentes, mas provou-se que há eleições e eleições e nestas autárquicas obteve 409 votos, o suficiente para lhe dar o terceiro lugar.
Em relação a 2021, nestas eleições havia mais 88 eleitores inscritos e a abstenção diminuiu 3,45% para os 36,96%. O PS aumentou a vantagem percentual de 43,30% (1.618 votos) para 51,26% (2.054 votos) e a CDU baixou de 40,27% (1.505 votos) para 30,15% (1.208 votos). Nestas eleições o Chega subiu para a terceira força política com 10,21% (409 votos) e o PSD, em coligação com o CDS, ficou com 4,67 % (187 votos). Na assembleia municipal o PS também aumentou a vantagem e atingiu a maioria absoluta com oito eleitos, contra cinco da CDU e dois do Chega. Na freguesia, onde tinha uma maioria relativa, passou também a dominar este órgão com oito eleitos, sendo que a CDU tem quatro e o Chega tem um.

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