Política | 09-11-2025 07:00

Nuno Mira diz ser um homem em missão para voltar a fazer da Chamusca um concelho desenvolvido

Nuno Mira diz ser um homem em missão para voltar a fazer da Chamusca um concelho desenvolvido
Nuno Mira - foto O MIRANTE

Nuno Mira tomou posse como presidente da Câmara Municipal da Chamusca e promete empatia e honestidade na sua governação, sublinhando que vai ser intransigente sempre que se justificar. No seu discurso, deixou algumas farpas para aqueles que, na sua opinião, não fizeram uma campanha eleitoral honesta.

O município da Chamusca tem um novo presidente que tomou posse no domingo, 2 de Novembro. Nuno Mira ganhou as eleições pelo Partido Socialista e durante a sessão solene de tomada de posse dos novos órgãos autárquicos afirmou ser um homem em missão. “Estou aqui para servir. A partir de hoje sou um homem em missão”, disse, perante o auditório do cineteatro da Chamusca completamente lotado.
O presidente da Câmara da Chamusca, que vai ter no executivo municipal a companhia de Rui Ferreira (PS), Lisete Fidalgo (PS), Rui Martinho (PNT) e João Santos (PNT), começou a sua intervenção por recordar a campanha limpa e honesta realizada pela sua equipa, deixando algumas farpas a quem, na sua opinião, pautou pelo ruído. “Este mandato nasce de uma escolha democrática, clara e livre, uma escolha que nos obriga a ter mais responsabilidade (…) Fizemos uma candidatura limpa e honesta. Discutimos os problemas reais do concelho, apresentámos soluções e valorizámos as equipas. Substituímos o ruído por argumentos, a suspeição por factos e o tacticismo eleitoral pelo compromisso com a verdade. Este é o único caminho compatível com a dignidade do poder local”, disse. Nuno Mira afirmou que vai trabalhar por um concelho “unido em torno de um território, identidade e cultura comum”, respeitando sempre as singularidades de cada localidade. “Contem comigo para uma liderança séria e empática, mas também intransigente, sempre que esteja em causa o superior interesse do nosso concelho”, vincou.
O autarca deixou uma palavra especial aos presidentes de junta eleitos. “São o primeiro pilar da proximidade política do nosso país, espero colaborar com todos, independentemente das cores políticas. Aos funcionários do município conto com o vosso sentido de missão, com o vosso rigor e empenho para honrarmos a responsabilidade de serviço público. Às organizações, a câmara municipal compromete-se a ouvir, dialogar e encontrar soluções em conjunto. Só através do trabalho partilhado podemos fortalecer o tecido económico, social e cultural do concelho”, sublinhou.
Na cerimónia ficou também a conhecer-se o novo presidente da assembleia municipal. Nuno Marques, que também reuniu a preferência dos eleitores na autárquicas, foi o mais votado pelos eleitos locais. “Quem conhece a minha paixão pela nossa terra sabe o quão honrado me sinto por assumir a responsabilidade de presidir à assembleia municipal. Assumo o total compromisso de garantir que esta assembleia vai ser um espaço do debate democrático, do pluralismo e da fiscalização da acção executiva (…) Acredito numa assembleia aberta e participada, onde a voz de todos deverá ser ouvida com respeito e a devida atenção”.

João Cardador - foto O MIRANTE

À margem/opinião

Candidato derrotado humilhado na tomada de posse na Chamusca

O advogado João Cardador, candidato à assembleia municipal derrotado nas últimas autárquicas pelo movimento “Primeiro a Nossa Terra”, encabeçado por Rui Martinho, não conseguiu esconder a sua raiva e revolta durante a tomada de posse dos novos órgãos autárquicos. Convidado pelo novo presidente da assembleia municipal a juntar-se à mesa para ajudar nos trabalhos, uma vez que foi a segunda força mais votada nas eleições, recusou o convite sem apresentar uma justificação plausível. Alguns minutos depois, tentou boicotar o decorrer da sessão colocando questões sobre a denominação das listas.
Foi aí que Nuno Marques interveio e colocou o advogado no sítio. “Acho que não devemos complicar aquilo que é uma cerimónia solene inicial”, disse o novo presidente da assembleia municipal, recebendo uma autêntica ovação da plateia. Na assistência houve quem soltasse um “não é preciso ter raiva”, ou “aceita a derrota”. A verdade é que João Cardador saiu com o rabo entre as pernas e nunca mais se ouviu durante toda a sessão.

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