Política | 17-11-2025 20:07

Mercado de Natal decorre este ano em Benavente e alternará com Samora Correia

Mercado de Natal decorre este ano em Benavente e alternará com Samora Correia
Paulo Abreu e Sónia Ferreira na primeira reunião de Câmara pública desde a tomada de posse a 3 de Novembro.

O novo modelo do Mercado de Natal de Benavente, que este ano se realiza apenas na sede de concelho, gerou críticas na oposição e na Associação Social Amigos de Samora Correia, mas o executivo garante que em 2026 o evento será realizado em Samora.

O executivo da Câmara de Benavente decidiu concentrar o Mercado de Natal deste ano apenas na vila de Benavente, numa mudança de modelo que, segundo a presidente Sónia Ferreira (AD), pretende criar “um único evento maior, com melhores condições e maior retorno económico”. A autarca defende que a opção é um “acto de responsabilidade” e garante que o novo formato, baptizado Lezíria Encantada, vai alternar anualmente entre Benavente e Samora Correia, começando por Samora em 2026.
A falta de espaço adequado em Samora Correia e o curto prazo de preparação foram as principais razões apontadas pela presidente, que sublinha que o evento terá mais atracções e uma duração de 11 dias. A câmara assegura também transporte para todas as crianças do pré-escolar e 1.º ciclo.
A decisão gerou críticas na oposição. O vereador Pedro Gameiro (PS) questionou o racional económico e alertou para as dificuldades de mobilidade das famílias. O vereador Frederico Antunes (Chega) defendeu a reversão da decisão, argumentando que a Junta de Samora Correia terá de suportar custos adicionais ao realizar eventos natalícios como forma de compensar a cidade pela deslocalização, este ano, do Mercado de Natal. Paulo Cardoso (Chega) considerou que devia ter sido encontrada uma solução transitória para manter os dois mercados este ano. Os vereadores da CDU apoiam a alternância, mas manifestaram preocupações quanto à logística e segurança do evento.
A polémica intensificou-se após uma carta aberta da Associação Social Amigos de Samora Correia (ASASC), que critica a suspensão do Mercadinho local, lembrando que a iniciativa atraía milhares de visitantes e tinha impacto social e económico na cidade.

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