Atribuição de apoios de Natal a pessoas carenciadas motiva críticas em Azambuja
Oposição à direita considera que não são justos os critérios para a atribuição do apoio entre agregados familiares. Proposta acabou aprovada com promessa de revisão futura.
A proposta de atribuição de ‘Vale de Natal’ aos beneficiários de ‘Cartão-Refeição’, foi o ponto mais aceso da ordem de trabalhos da reunião do executivo municipal de Azambuja, com a oposição a considerar que os critérios utilizados não são justos e a defender a sua revisão.
Para a vereadora do PSD, Margarida Lopes não faz sentido um agregado unipessoal receber 50 euros quando uma família de sete pessoas recebe apenas 18,57 euros por pessoa. “Não há proporcionalidade nem justiça social”, disse.
A proposta, que implica um valor global de sete mil euros em Vales Natal, foi apresentada pelo vereador com o pelouro da Acção Social, António Torrão (CDU), que se defendeu dizendo que os valores foram definidos pela equipa técnica e que tomou posse no executivo “há um mês”, tendo-se limitado a seguir as orientações dos serviços.
Também a vereadora do Chega, Ana Sofia Pires, criticou os valores e sugeriu que os tectos máximos fossem revistos para acompanhar o custo de vida. “Um agregado de cinco pessoas devia receber 250 euros e não 130”, sublinhou a vereadora.
Apesar das críticas da oposição a proposta acabou aprovada por unanimidade, ficando a promessa de revisão futura.


