Política | 13-12-2025 18:00
Reorganização dos serviços de Urbanismo de Santarém para garantir atendimento mais rápido
Teresa Ferreira, vereadora com o pelouro do Urbanismo na Câmara de Santarém
Casos de demora no atendimento técnico por parte dos serviços de Urbanismo da Câmara de Santarém foram mencionados pela oposição socialista. Vereadora da área diz que se trata de excepções, mas informou que estão a ser efectuadas alterações visando agilizar procedimentos.
Os serviços de Urbanismo da Câmara de Santarém, instalados na Loja do Cidadão, passaram de dois para quatro dias de atendimento técnico ao público por semana e a vereadora com o pelouro, Teresa Ferreira (PSD), espera que no primeiro trimestre do próximo ano se possa alargar aos cinco dias úteis da semana. A autarca deixou essas informações depois de a vereadora da oposição Cláudia Afonso (PS), ter revelado um caso que lhe chegou ao conhecimento, de um munícipe que esteve quase três meses à espera entre a data em que fez o pedido e a data de atendimento marcada pelos serviços.
Teresa Ferreira quer, com essas medidas, eliminar o sistema de marcações, implementado no tempo da pandemia e muito útil nessa época de confinamentos e distanciamento social, passando a vigorar novamente o atendimento normal, por senhas, sem marcação. A vereadora do Urbanismo refere que, “felizmente”, são muitas as solicitações diárias aos serviços, considerando que é imperioso dar resposta atempada. Acrescentou que se pretende uma reorganização da gestão e análise técnica dos processos para que haja mais celeridade.
Antes, Cláudia Afonso disse ter recebido vários relatos e reclamações por causa do tempo médio de espera para atendimento nos serviços de Urbanismo, mesmo em casos em que se pretendia apenas chegar a um técnico para colocar uma pergunta simples. “Um pedido de atendimento feito online em 12 de Setembro foi marcado para 4 de Dezembro. São quase três meses, só para se conseguir falar com um técnico. É muito tempo”, afirmou a vereadora da oposição, referindo-se a um caso concreto de que teve conhecimento.
O presidente da câmara, João Leite (PSD), reconheceu que a competitividade dos territórios também se faz da celeridade na resposta dos serviços às solicitações de quem pretende investir no concelho, pelo que há que eliminar algumas barreiras que possam subsistir. E disse acreditar que a situação reportada por Cláudia Afonso seria uma excepção no volumoso universo de pedidos que chegam aos serviços de Urbanismo por parte de empresas e particulares.
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