Política | 30-12-2025 21:00
Educação e habitação são prioridades no maior orçamento de sempre em Ferreira do Zêzere
foto ilustrativa
A Câmara de Ferreira do Zêzere vai ter em 2026 o orçamento mais alto de sempre, na ordem dos 32 milhões de euros. O objectivo é aproveitar os fundos comunitários para investimentos relevantes sobretudo nas áreas da educação e habitação.
A Câmara de Ferreira do Zêzere aprovou um orçamento de 32 milhões de euros para 2026, o maior da história do município e que representa um aumento de cerca de 5,5 ME face a 2025, revelou a autarquia. “É o maior orçamento de sempre, são 32 milhões de euros. [Um orçamento] equilibrado, responsável e orientado para investimentos nas pessoas, habitação, educação e no futuro de Ferreira do Zêzere, sem comprometer a sustentabilidade financeira”, disse à Lusa o presidente do município de Ferreira do Zêzere, Bruno Gomes (PS).
Ainda segundo o autarca, o orçamento prevê uma forte componente na utilização de fundos comunitários – Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e Portugal 2030 -, permitindo concretizar projectos estruturantes nas áreas da habitação, educação, saúde, serviços públicos e desenvolvimento económico, reforçando a capacidade do município em “dar resposta às necessidades da população”.
O plano financeiro inclui um volume global de investimentos de 38,37 ME entre 2026 e 2030, com 23 ME programados para 2026, distribuídos por áreas estratégicas: ensino e nova escola (9,5 ME), habitação (4,6 ME), turismo (950 mil euros), cultura (1,3 ME), saúde (550 mil euros), ação social (800 mil euros), desporto, recreio e lazer (920 mil euros), proteção civil (500 mil euros), ordenamento do território (430 mil euros) e transportes rodoviários (1,5 ME).
Entre os projectos estruturantes para 2026 estão a conclusão da nova escola, a construção de 44 fogos de habitação a custos controlados, a requalificação do centro de saúde e de oito fogos de habitação social, a reconversão do Pavilhão 2000 em espaço multiusos, a criação da incubadora Innovation Hub, em Pias, e a implementação da Loja do Cidadão, prevista para abrir até ao Verão de 2026.
“O grande desafio para 2026 é a capacidade de execução, pois estão em causa fundos comunitários e precisamos garantir que todas as obras sejam concretizadas em tempo útil”, salientou Bruno Gomes, acrescentando que a disponibilidade das empresas para concorrer às empreitadas será determinante. Os documentos previsionais para 2026 foram votados favoravelmente pelos três eleitos socialistas, tendo os dois vereadores da coligação PSD/CDS optado pela abstenção.
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