A Polícia de Segurança Pública (PSP) já fez um levantamento dos locais onde considera necessária a colocação de passagens de peões elevadas e bandas sonoras que dissuadam a velocidade excessiva e vai informar a Câmara do Entroncamento desse levantamento. No entanto, o presidente da Câmara do Entroncamento, o socialista Jorge Faria, afirmou, em reunião do executivo que nem tudo se resolve com lombas e afirmou mesmo que a proposta da PSP tem “apenas como intuito sacudir a responsabilidade que tem nas situações de falta de fiscalização”, referiu.
O assunto foi levantado em reunião de câmara depois de, a 28 de Janeiro deste ano, uma menina de quatro anos ter morrido após um violento embate entre dois automóveis no cruzamento entre a Rua da Barroca e a Rua da Maruja, no Entroncamento. Jorge Faria explicou que a maioria socialista que gere o município está a “avaliar o assunto, a estudá-lo seriamente, não com posições de tentar sacudir a água do capote”, reforçou Jorge Faria referindo-se à proposta apresentada pela PSP.
A partilha da correspondência enviada e recebida entre município e PSP foi divulgada em reunião de câmara depois da vereadora do PSD, Anabela Carvalho, ter dado conhecimento da informação que a PSP deu a O MIRANTE aquando do acidente que vitimou a pequena Beatriz, de quatro anos. “A PSP já fez algumas sugestões para a câmara de coisas que poderiam ser feitas nas nossas ruas para que o trânsito não seja tão acelerado”, referiu Anabela Carvalho.
Jorge Faria referiu ainda, na mesma sessão camarária, ter solicitado à PSP uma “intervenção não passiva como tem tido, mas que andasse no terreno e servisse as populações”, dando conhecimento ao restante executivo de que a PSP local sugeriu a colocação de lombas redutoras de velocidade em várias artérias da cidade, nomeadamente nas ruas 1º de Maio, da Maruja, Francisco Sá Carneiro, entre outras.
“Questiono-me qual o sentido, em termos de gestão urbana, de uma coisa daquelas. Se desse seguimento àquela sugestão tornávamos quase intransitáveis as novas vias. Temos imensas queixas de moradores que têm lombas nas suas ruas. Será que vamos colocar lombas de 200 em 200 metros”, ironizou Jorge Faria, questionando se não será um factor acrescido de risco. “Penso que uma proposta destas por parte das autoridades de segurança tem apenas como intuito tentar sacudir a responsabilidade que tem nas situações de falta de fiscalização e de intervenção activa na nossa cidade”, acusou.
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