Autárquicas 2025 | 12-10-2025 11:23

Siga as autárquicas 2025 em O MIRANTE

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O MIRANTE vai acompanhar ao longo do dia as autárquicas 2025. Siga aqui tudo o que se passa na região.

Eleições em Samora Correia sem incidentes e com algumas filas nas mesas de voto

As eleições autárquicas estão a decorrer com tranquilidade em Samora Correia, onde a afluência às urnas foi significativa durante a manhã de domingo, 12 de Outubro, na Escola Professor João Fernandes Pratas.

A votação tem decorrido sem incidentes em Samora Correia, concelho de Benavente, mas com o registo de algumas filas nas dez mesas de voto instaladas na Escola Professor João Fernandes Pratas, especialmente a meio da manhã deste domingo. A afluência tem sido considerada positiva, com muitos eleitores a aproveitarem as primeiras horas do dia para exercer o seu direito de voto.
Durante a manhã, era visível a presença de alguns candidatos das diferentes forças políticas, especialmente à Junta de Freguesia de Samora Correia. Outros cidadãos, que exerceram o direito de voto, aproveitavam para trocar impressões sobre aspectos da vida diária, pessoal e política.
O ambiente tem sido de civismo e serenidade na expectativa que o movimento aumente progressivamente à medida que se aproxima o período da tarde.


Eleições a decorrer com normalidade em Santarém

As eleições autárquicas estão a decorrer com normalidade em Santarém e com boa afluência às urnas no Centro Escolar do Sacapeito, onde ao final da manhã se registavam filas com alguma dimensão nalgumas mesas de voto.
As eleições autárquicas estão a decorrer com normalidade em Santarém e com boa afluência às urnas no Centro Escolar do Sacapeito, onde ao final da manhã se registavam filas com alguma dimensão nalgumas mesas de voto.
Durante a manhã viram-se pelo local candidatos de várias forças políticas, uns para exercer o seu direito, outros apenas de passagem para acompanhar o andamento do acto eleitoral.

foto arquivo

Dados a reter sobre as autárquicas que vão mudar muitos autarcas e repor 302 freguesias

Em 2025, segundo dados provisórios da Comissão Nacional de Eleições, candidatam-se mais de 800 forças políticas e grupos de cidadãos, que apresentaram pelo menos 12.860 listas candidatas a 3.837 órgãos autárquicos.

As eleições autárquicas que se realizam este domingo, 12 de Outubro, vão alterar os dirigentes de grande número de autarquias, além de reporem 302 das freguesias que foram agregadas nas autárquicas de 2013.
São estes os dados mais recentes a ter em conta nestas eleições: Em 2025, segundo dados provisórios da Comissão Nacional de Eleições (CNE), candidatam-se mais de 800 forças políticas e grupos de cidadãos, que apresentaram pelo menos 12.860 listas candidatas a 3.837 órgãos autárquicos.
Dos dados mais recentes disponibilizados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI) foi possível extrair que, no total, 1.584 listas de partidos, coligações e grupos de cidadãos são candidatas às câmaras municipais, 1.519 às assembleias municipais e 9.764 listas a assembleias de Freguesia.
Nas autárquicas de hoje, os eleitores vão eleger os órgãos dirigentes de 308 câmaras, 308 assembleias municipais e assembleias de 3.221 freguesias. Outras 37 freguesias vão escolher o executivo em plenários de cidadãos, por terem menos de 150 votantes. Segundo os dados reunidos pela CNE, há mais de 300 freguesias que têm apenas uma lista candidata.
Eleitores
De acordo com dados divulgados pela Administração Eleitoral da SGMAI, estão inscritos para votar nestas eleições 9.303.840 eleitores. Destes, 9.262.722 são eleitores nacionais, 18.319 são eleitores estrangeiros da União Europeia (UE) e 22.799 são eleitores estrangeiros provenientes de fora da UE.
A cada eleitor são disponibilizados três boletins de voto: um para eleger o executivo de uma das 308 câmaras municipais, outro para as 308 assembleias municipais e um terceiro para a eleição das assembleias de freguesia.
Reposição de freguesias
Nestas autárquicas 302 freguesias que foram agregadas ou extintas vão ser repostas nos termos administrativos e territoriais em que existiam antes da reforma de 2012/2013. Deixam de existir 135 uniões de freguesias.
Para o cidadão eleitor, segundo a CNE, só muda a designação da freguesia em que se encontra inscrito. A generalidade dos locais de voto de anteriores eleições permanecerão os mesmos.
Foram criadas comissões de extinção das uniões de freguesia que tiveram de tomar as ações necessárias à extinção, através da atualização dos mapas de pessoal, bens, direitos e obrigações a atribuir a cada freguesia a repor.
Por cada freguesia a repor foi também constituída uma comissão instaladora, que a lei incumbe de preparar a realização das eleições para os órgãos das autarquias locais e de definir as sedes das freguesias a repor.
Os atuais presidentes das juntas e os órgãos das uniões de freguesia a desagregar mantêm os poderes e funções até à tomada de posse dos novos órgãos autárquicos e reposição concreta da nova freguesia.
Atualmente são 3.091 juntas de freguesia (o Corvo é o único concelho do país que não tem uma Junta de Freguesia, sendo as competências desta desempenhadas pela Câmara Municipal) e, na sequencia das eleições, Portugal ficará com 3.258 (além da situação específica do Corvo).
Plenários de cidadãos
Em 37 freguesias, as juntas vão ser escolhidas através de plenários de cidadãos eleitores, a realizar no interior das regiões Norte e Centro e nos Açores. Nestas 37 freguesias, os cidadãos recenseados escolhem diretamente a composição da junta.
Estes plenários decorrem nas freguesias com 150 ou menos eleitores, que no dia das autárquicas apenas votam nas urnas convencionais para a escolha dos órgãos municipais. Nas eleições anteriores, em 2021, 22 autarquias estavam nesta situação e em 2017 apenas seis.
O distrito com mais casos é o da Guarda, com 11 casos, mas também ocorrem plenários de cidadãos no distrito de Bragança (oito), Viseu (sete), na ilha açoriana das Flores (cinco), Castelo Branco (três) Vila Real (dois) e um no de Coimbra. A freguesia com menos leitores é a de Mosteiro, na ilha das Flores, com 27 votantes.
Câmaras municipais
Dos 308 eleitos em 2021 como presidentes de câmaras municipais, 251 cumpriram o mandato até ao fim. Outros 57 saíram mais cedo e quase todos eles estavam no limite de três mandatos consecutivos e já não se poderiam recandidatar.
Aveiro e Lisboa, ambos com seis casos, foram os distritos onde mais autarcas eleitos deram o seu lugar aos respetivos vice-presidentes. As saídas ocorreram sobretudo desde as eleições legislativas e europeias de 2024, para ocuparem lugares no Governo, como deputados na Assembleia da República ou na Europa e outros cargos públicos.
Cerca de 80 dos presidentes de câmaras que se mantiveram no cargo até hoje estão de saída nestas eleições por terem chegado ao limite de três mandatos consecutivos na mesma autarquia.
Devido à limitação de mandatos, pelo menos oito dos presidentes de câmaras municipais que têm de deixar os municípios a que atualmente presidem decidiram candidatar-se a concelhos vizinhos. Mais de 30 antigos presidentes de câmaras municipais, alguns eleitos pela primeira vez há mais de 20 anos, voltam este ano a candidatar-se.
Nas freguesias, segundo a Associação Nacional de Freguesias (Anafre), mais de 400 presidentes têm de sair devido à limitação de mandatos, incluindo 18 dos 21 dirigentes que compõe o atual conselho diretivo da associação.
Escolha dos novos dirigentes das associações de municípios e freguesias
Os conselhos diretivos da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e da Anafre são eleitos após as autárquicas em congressos eletivos, cabendo a presidência de cada associação ao partido que mais autarquias obteve (independentemente do número global de votos obtido no país).
O PS anunciou pretender manter a presidência de ambas as associações, mas o PSD estabeleceu como objetivo “a ambição clara” de aumentar o número de câmaras, votos e mandatos face a 2021.
Os social-democratas têm deixado fugir para o PS a presidência da ANMP desde 2013.
Nas últimas autárquicas, em 2021, o PS venceu a presidência de 149 câmaras, o PSD de 114, os candidatos de grupos independentes em 20, a CDU (PCP/PEV) em 19 e o CDS-PP manteve seis.
O Chega não ganhou em nenhuma Câmara, mas teve votos em 218 concelhos e elegeu 19 vereadores. Entretanto perdeu cerca de metade destes vereadores, com a saída dos eleitos, sobretudo devido a divergências internas no partido.
Como partido mais votado em maior número de câmaras, o PS ficou com a presidência da ANMP, que pela primeira vez elegeu uma mulher: Luísa Salgueiro, presidente da Câmara de Matosinhos, que está a concluir o segundo mandato consecutivo.
Também nas 3.091 freguesias existentes em 2021 o PS venceu: elegeu 1.248 presidentes de junta, o PSD 757, a CDU 112 e o CDS-PP 41. O Chega não obteve nenhuma.
O PS conquistou a presidência da Anafre, presidida por Jorge Veloso, presidente da União de Freguesias de São Martinho do Bispo e Ribeira de Frades (Coimbra), que não se recandidata por ter chegado ao limite de mandatos permitidos por lei.
Liderança de 27 municípios nunca mudou de cor política
A liderança de 27 concelhos nunca mudou de cor política desde as eleições de 1976, as primeiras em democracia. Destas, o PSD ocupa 12 autarquias, os socialistas nove e os comunistas seis.
Nas eleições autárquicas de 2021, sete câmaras municipais trocaram de partido pela primeira vez desde as eleições de 1976. Há ainda o caso do município de Odivelas, no distrito de Lisboa, que sempre foi presidido pelo PS, mas apenas foi criado em 1998, após a separação de Loures.
Reivindicações das autarquias que ficaram por cumprir
Tanto a ANMP, como a Anafre, têm exigido nos últimos anos uma nova lei das finanças locais e o aprofundamento da descentralização de competências. No caso da lei das finanças locais, ambas as associações têm exigido aos governos mais recentes uma lei que contenha pelo menos o reforço da participação das autarquias nos impostos do Estado, mas a sua aprovação tem sido sucessivamente adiada.
Chegou a ser negociada com os governos socialistas de António Costa, já esteve prometida para 2025, mas o atual ministro da Coesão remeteu, em novembro de 2024, a sua entrada em vigor para 2026. Recentemente, o executivo liderado pelo social-democrata Luís Montenegro adiantou que iria negociar a nova lei com a direção da ANMP que resultar das eleições.
Sobre a descentralização de competências, a associação de municípios afirmou-se expectante em relação aos ajustes ao modelo de descentralização que o Governo defendeu, mas que até agora não foram apresentados.
Os municípios desempenham, desde 2019, mais de 20 competências que antes eram da administração central, sobretudo nas áreas da educação, saúde, ação social e cultura, que envolvem transferências de mais de 1.405,3 milhões de euros através do Orçamento do Estado de 2025.
Também para a Anafre, no próximo mandato autárquico será necessário alargar as áreas de delegação de competências para as freguesias, segundo as áreas que estão previstas na lei, acompanhadas do devido envelope financeiro.
De acordo com o presidente da associação de freguesias, estas autarquias querem ainda que seja recuperado o atraso no processo de acesso a fundos europeus: em dezembro, o primeiro-ministro anunciou que as freguesias iriam finalmente ter a possibilidade de apresentar candidaturas num valor de 120 milhões de euros ao Portugal 2030, mas este é mais um processo que fica para o próximo mandato autárquico.
Assembleias municipais
A Associação Nacional de Assembleias Municipais (ANAM),que representa mais de 200 destas autarquias que têm como missão fiscalizar as políticas desenvolvidas no município, tem reivindicado a criação de um novo quadro legal “claro e transparente para a fiscalização das políticas públicas autárquicas” e um maior envolvimento destes órgãos na apreciação prévia dos orçamentos municipais.

Autárquicas: mais de 9,3 milhões de eleitores chamados a escolher dirigentes do poder local

Mais de 9,3 milhões de eleitores estão este domingo, 12 de Outubro, inscritos para votar nas eleições que vão escolher os presidentes das 308 câmaras, além das assembleias municipais e das assembleias de freguesia para os próximos quatro anos.
Mais de 9,3 milhões de eleitores estão este domingo, 12 de Outubro, inscritos para votar nas eleições que vão escolher os presidentes das 308 câmaras, além das assembleias municipais e das assembleias de freguesia para os próximos quatro anos. As secções de voto estão abertas entre as 08h00 e as 19h00 (nos Açores fecham quando forem 20:00 no continente e na Madeira).
De acordo com a administração eleitoral da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), existem 9.303.840 eleitores inscritos para as autárquicas, dos quais mais de 41 mil são cidadãos estrangeiros (18.319 da União Europeia e 22.799 provenientes de fora da União Europeia).
Nas autárquicas são disponibilizados a cada eleitor três boletins de voto: um para eleger o executivo de uma das 308 câmaras municipais, outro para as 308 assembleias municipais e um terceiro para a eleição das assembleias de freguesia.
Este ano serão eleitas 3.221 assembleias de freguesia no país, além de outras 37 freguesias que vão escolher os seus autarcas num plenário de cidadãos, por terem 150 ou menos eleitores.
Na sequência destas autárquicas, 302 freguesias que foram agregadas ou extintas vão ser repostas nos termos administrativos e territoriais em que existiam antes de 2013. Deixam de existir 135 uniões de freguesias.
Para o cidadão eleitor destas autarquias em desagregação, segundo a Comissão Nacional de Eleições (CNE), só muda a designação da freguesia em que se encontra inscrito. A generalidade dos locais de voto de anteriores eleições permanecerão os mesmos.
Segundo dados ainda provisórios da CNE, candidatam-se mais de 800 forças políticas e grupos de cidadãos.
No total, 1.584 listas de partidos, coligações e grupos de cidadãos são candidatas às câmaras municipais, 1.519 às assembleias municipais e 9.764 listas a assembleias de freguesia, de acordo com dados extraídos das listas mais atualizadas da SGMAI.
Em mais de 300 freguesias portuguesas existe apenas uma lista candidata às eleições, a maioria delas do PSD, pelo que os vencedores são já conhecidos, de acordo com os dados disponibilizados pela CNE.

Primeiro-ministro apela ao voto em “dia muito importante para a democracia”

Luís Montenegro lembra que o futuro e sucesso do país também dependem das autarquias.
O primeiro-ministro apelou este domingo, 12 de Outubro, ao voto dos portugueses num “dia muito importante para a democracia”, numas eleições autárquicas em que se decide muito do “futuro, prosperidade e sucesso do país”.
“Este é um dia muito importante para a nossa democracia. É altura de fazer o apelo a todos os portugueses para virem às urnas escolherem os seus autarcas, seja para assembleias de freguesia, seja para câmaras municipais e assembleias municipais. O futuro do país, a prosperidade e sucesso do país, também depende muito das escolhas” que hoje forem tomadas, afirmou.
O primeiro-ministro falava aos jornalistas poucos minutos após votar, na Escola Básica n.º 2 de Espinho, no distrito de Aveiro, pouco depois das 09h00.
Para Luís Montenegro, estas eleições apresentam aos votantes um “registo de maior proximidade dos problemas mais prementes das vidas das famílias”.
“O meu desejo, para além de que decorra com toda a tranquilidade, é que o nível de participação possa ser elevado. Tradicionalmente, têm maior participação, porque este registo de proximidade traz motivação adicional. Desejo que os portugueses, a pensar no futuro e na capacidade que a partir de uma autarquia se tem de mudar a sociedade para melhor, possam exercer o seu direito, que também é um dever cívico”, declarou.
Questionado sobre a mensagem do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, Montenegro concordou com a ideia de que no poder local se decide muita da execução do “elevadíssimo nível de investimento público que haverá nos próximos anos”.
Mais de 9,3 milhões de eleitores podem votar nestas autárquicas, segundo os dados do recenseamento disponibilizados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI).
Dos 9.303.840 eleitores inscritos, 9.262.722 são nacionais e, dos restantes, 18.319 são eleitores estrangeiros da União Europeia (UE) e 22.799 são estrangeiros provenientes de fora da UE, em ambos os casos recenseados em território nacional.
Os eleitores vão escolher os órgãos dirigentes das 308 câmaras municipais, 308 assembleias municipais e 3.221 assembleias de freguesia, pelo que há três boletins de voto.
No total, 1.584 listas de partidos, coligações e grupos de cidadãos são candidatas às Câmaras Municipais, 1.519 às Assembleias Municipais e 9.764 listas a Assembleias de Freguesia, de acordo com dados extraídos das listas mais atualizadas da Secretaria-Geral do MAI.

Afluência acima do normal nas primeiras horas de voto na Golegã

As autárquicas de 2025 começaram com uma elevada afluência às urnas na Golegã, onde muitos eleitores aproveitaram as primeiras horas da manhã para exercer o seu direito de voto.

O MIRANTE ouviu vários populares que manifestaram dificuldades em conciliar o acto eleitoral com os horários laborais. Trabalhadores do comércio lamentaram a pouca flexibilidade da votação, explicando que o ritmo de trabalho nem sempre lhes permite deslocar-se às secções de voto com facilidade.

Também os trabalhadores agrícolas apontaram constrangimentos semelhantes, lembrando que o trabalho de apanha das culturas “não escolhe dias nem horas” e que, por isso, muitos acabam por ter de votar muito cedo ou ao final do dia.

Apesar das queixas, o ambiente registado nas assembleias de voto foi calmo e ordeiro, com a presença constante de eleitores desde o início da manhã.

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