A construção do novo Centro de Saúde da Chamusca, que vai situar-se na zona alta da vila, na Avenida Gago Coutinho, está suspensa devido à necessidade de mudar a linha aérea de média tensão para subterrânea. A intervenção já foi adjudicada e a autarquia assumiu a despesa, de 17 mil euros, apesar da obra ser da responsabilidade da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo.
O prazo de um ano para a execução da construção do novo centro de saúde não vai ser cumprido. Neste momento, o recinto está parcialmente vedado com chapas de zinco e tem uma retroescavadora parada há várias semanas. A oposição e uma boa parte da população não concordam com a construção da nova unidade de saúde naquela zona porque vai limitar, uma vez que está numa zona inclinada, o acesso da população, que é maioritariamente idosa, e por passar uma linha de água por baixo do terreno, condição que poderá causar constrangimentos.
Recorde-se que o lançamento do primeiro concurso público para a realização da empreitada aconteceu em 2018. Só há poucos meses é que a obra foi adjudicada à empresa Ecoedifica por cerca de 1,5 milhões de euros, mas prevê-se que o custo venha a ser maior uma vez que os valores de referência têm aumentado significativamente.
REGENERAÇÃO URBANA EM “BANHO-MARIA”
As obras de regeneração urbana na vila da Chamusca, que estavam previstas começar no início de 2021, também ainda não arrancaram. O executivo aprovou, na sessão camarária de 25 de Janeiro, o lançamento de quatro novos concursos públicos.
O projecto para a requalificação urbana da vila começou mal desde início, em Setembro de 2020. Depois de aprovado em reunião de câmara, os primeiros quatro concursos públicos ficaram desertos. De seguida realizaram-se procedimentos por ajuste directo, mas as construtoras não se mostraram interessadas em fazer as obras. O executivo decidiu abrir novos concursos públicos, revistos em baixa, que voltaram a não ser apelativos para as empresas. Depois de novo procedimento por ajuste directo, volta tudo à estaca zero.
Com o tempo a passar, os prazos de execução para as empreitadas estão mais curtos, o que pode inviabilizar os apoios comunitários uma vez que, dos 2,7 milhões de investimento, cerca de metade é financiada por fundos europeus. Esta realidade tem gerado preocupação, sobretudo nos vereadores da oposição, que já questionaram o executivo de maioria socialista, por mais do que uma vez, se se “corre o risco de nenhuma obra ser realizada dentro do tempo previsto e, por isso, perder-se o financiamento”.
A empreitada de regeneração urbana implica mudanças no trânsito e estacionamento, criação de zonas pedonais, instalação de estações de bicicletas e uma intervenção de fundo nas infra-estruturas de água, esgotos e electricidade.
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