Saúde | 20-12-2024 10:36
Moradores de Alcanhões exigem contratação de médico de família
FOTO ILUSTRATIVA - FOTO DR
Abaixo-assinado com mais de 400 assinaturas reivindica a contratação de um médico de família para o Posto de Saúde de Alcanhões. Comissão de Utentes diz que município e junta têm que fazer mais pressão.
A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos (CUSP) de Santarém, em conjunto com um grupo de habitantes de Alcanhões, convocou uma concentração para o próximo sábado no posto saúde da localidade, para reivindicar a contratação de um médico de família. Segundo o presidente da Comissão, Rui Raposo, esta concentração surge na sequência de um abaixo-assinado enviado ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, ao presidente da Câmara de Santarém, João leite, e ao presidente da Junta de Freguesia de Alcanhões, Pedro Esteves, a exigir a contratação de um médico de família, de que actualmente a freguesia não dispõe. “Está em falta a existência de um médico de família nesta freguesia. Esta situação arrasta-se já há bastante tempo sem que se vislumbre a existência de uma solução para o problema”, afirmou Rui Raposo.
Em comunicado, a comissão considera que a falta de um médico de família naquela freguesia “compromete o direito à saúde” e põe em risco “a saúde e o bem-estar de todos”. Face a esta situação, a comissão dirigiu ao primeiro-ministro um abaixo-assinado com mais de 400 assinaturas. Rui Raposo disse ainda que é necessária uma reivindicação mais firme por parte da junta e da câmara junto do Governo. Num comunicado enviado à Lusa, a Junta de Freguesia de Alcanhões explicou que tem “pressionado as entidades competentes para garantir que a população tenha a atribuição de um médico de família”. Para colmatar a ausência do médico de família, a junta tem contado com o apoio da USF Alviela, que através de um Sistema de Intersubstituição “tem assegurado o atendimento médico na freguesia”. A junta defende que nos últimos anos tem feito “um esforço contínuo para melhorar as condições do Polo de Saúde de Alcanhões”, desde “a remodelação das instalações em 2016” até “à criação de uma sala de copa equipada para os funcionários”, sustentando que é “difícil compreender as críticas à passividade” da autarquia.
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