Saúde | 21-02-2025 11:45

ULS Médio Tejo apresenta plano de acção para responder aos desafios de saúde na região

ULS Médio Tejo apresenta plano de acção para responder aos desafios de saúde na região

Plano Local de Saúde do Médio Tejo foi apresentado numa conferência de imprensa realizada no Convento de S. Francisco, em Tomar. Cancro, doenças cerebrovasculares, suicídio e acidentes de viação são os cinco maiores problemas da região.

A Unidade Local de Saúde (ULS) do Médio Tejo prevê implementar de forma gradual o plano 2024-2030 apresentado na terça-feira, 18 de Fevereiro, para dar resposta aos principais desafios de saúde identificados e priorizados na região. De acordo com a ULS do Médio Tejo, o Plano Local de Saúde 2024-2030 (PLS 2024-30) define estratégias inovadoras, focadas nos principais desafios de saúde identificados e priorizados. O cancro da traqueia, brônquios e pulmão, as doenças cerebrovasculares, o cancro de mama, o suicídio e os acidentes de viação são, segundo a ULS, os cinco maiores problemas da região.
Nesse sentido, o PLS 2024-2030 prevê a definição de planos de acção específicos, que vão envolver a promoção da saúde, a prevenção da doença, o tratamento e reabilitação e, também, a investigação, indica em comunicado a ULS Médio Tejo, que abrange 11 municípios e cerca de 170 mil pessoas. “Este plano estratégico, […] o primeiro a ser aprovado em toda a região de Lisboa e Vale do Tejo após a reforma organizacional do SNS [Serviço Nacional de Saúde] de 2024, tem como objectivos orientar a acção e apoiar a tomada de decisão no sector da saúde, com base nos princípios da colaboração, parceria e intersectorialidade”, refere o presidente do conselho de administração da ULS, Casimiro Ramos, citado na nota. O plano, acrescenta o responsável, não é apenas um conjunto de intenções, mas sim um compromisso com resultados concretos e mensuráveis a curto e médio prazo. “Traçámos indicadores claros e transparentes para avaliar o impacto das acções que serão implementadas. Só assim garantimos que o plano vai fazer a diferença na vida das pessoas", declara o gestor, salientando o envolvimento da comunidade na elaboração do projecto, porque “a saúde é um direito de todos e uma responsabilidade de todos”.
Paulo Luís, porta-voz do Grupo de Trabalho da Unidade de Saúde Pública (USP) da ULS Médio Tejo, entidade responsável pela elaboração do PLS 2024-30, destaca que o plano é um ponto de partida e não um destino final, sendo importante “aprender, ajustar e melhorar qualquer uma das estratégias”, para garantir que o plano tem o maior impacto possível na saúde e bem-estar da população do Médio Tejo. Assim, assegura Paulo Luís, há o compromisso de “monitorizar e adaptar o plano, sempre que necessário, para responder às necessidades da comunidade e às novas evidências científicas”. O porta-voz reforçou a necessidade de um trabalho conjunto para que surjam medidas que possam ser executadas no terreno. “Sozinhos, a Unidade Local de Saúde não consegue, os municípios não conseguem, os parceiros não conseguem. Por isso é muito importante que na elaboração do plano todos tenham participado”, afirmou.

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