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Administração fiscal com casa renovada

Serviço de finanças de Abrantes no edifício do ex-grémio da lavoura

Abrantes passou a contar com um renovado espaço de atendimento do serviço local de finanças. Com uma arquitectura de interiores que deve ser, a nível nacional, das mais inovadoras, o serviço está a ocupar o edificio do antigo Grémio da Lavoura, inaugurado nos anos sessenta, da autoria do arquitecto Castelo Branco, agora totalmente recuperado e conservado no que de mais atractivo fazia parte do edifício. Na inauguração estiveram presentes o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, o director regional e o director distrital de Finanças para além de outras entidades.

Ramiro Buinhas Marques foi quem abriu os discursos de inauguração começando por agradecer e salientar a extraordinária obra arquitetónica relevando ao mesmo tempo o empenho do proprietário do edifício, José Guilherme, que ajudou a criar condições para satisfação de todas as exigências dos técnicos da administração fiscal.Para o director distrital de Finanças, “a complexidade e instabilidade do sistema fiscal, assim como as carências e ou incipiências em meios informáticos e sistemas de informação interna prejudicam o trabalho dos homens do fisco mas ao mesmo tempo são desafios que põem à prova o seu profissionalismo e a defesa de valores e princípios”. Afirmando que ao nível das chefias e demais funcionários do distrito, todos, sem excepção, procuram a prossecução permanente dos mais altos imperativos legais e morais, Buinhas Marques reafirmou ainda que são factores de desmotivação o facto de haver na instituição um grande desgaste mental e físico na parte dos recursos humanos, lembrando ainda que as acusações públicas ofensivas da honra e do carácter da maioria dos trabalhadores da Administração Fiscal não têm, como deveriam, por ser injustas, a reacção de quem de direito.Para o director regional, a criação de melhores condições de trabalho permite que se faça ainda melhor, em favor do contribuinte, aquilo que já se fazia bem, considerando ainda que a economia de recursos é fundamental para prestar serviços ainda mais rápidos referindo-se, nomeadamente, à utilização dos meios informáticos. Por último, afirmou que não há crise na instituição e que “contamos também com a exigência dos contribuintes. Se houver exigência e uma boa resposta por parte dos serviços isso também é muito importante para nós, porque é assim que também se faz justiça”.Para o secretário de Estado, a administração tributária tem que ter um tratamento de excepção, referindo-se ao facto de o Governo não ter feito cortes significativos neste sector apesar da crise económica que atravessamos. “Neste sector vivemos um período em que não se pode perder a oportunidade de renovação, nomeadamente das pessoas, dos sistemas e das instalações”, disse. A terminar a intervenção, o secretário de Estado lembrou as primeiras palavras de Ramiro Buinhas Marques quando falou da honestidade das pessoas que trabalham na Administração Fiscal que, regra geral, são técnicos sérios e competentes, fazendo votos para que isso também seja um factor importante na recuperação da confiança dos contribuintes. O serviço de finanças de Abrantes conta com cerca de 17 funcionários entre técnicos e chefias, tendo como chefe de repartição José Ribeirinho.

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