O I Fórum Empresarial promovido pelo Núcleo do Cartaxo da Nersant, inserido na ExpoCartaxo 2002, “a montra empresarial do concelho” que decorre de 30 de Outubro a 3 de Novembro, conclui um trabalho iniciado em Julho e que passou pela realização de uma série de reuniões sectoriais, das quais saíram documentos que reflectem as dificuldades sentidas pelas empresas de cada sector de actividade e pistas para intervenções futuras.Os vários documentos serão discutidos no fórum empresarial e as conclusões, que visam contribuir para a estratégia de desenvolvimento do concelho, serão apresentadas ao secretário de Estado da Administração Local, Miguel Relvas, que encerrará o encontro.Para José Arruda, presidente do Núcleo do Cartaxo da Nersant, este encontro é mais uma etapa no esforço que esta estrutura tem desenvolvido de ligação aos diversos sectores de actividade dos seus associados.No seu entender, a dinâmica do concelho está patente no número de empresas que se farão representar na edição deste ano da ExpoCartaxo, 75 em 160 módulos de ocupação, contra as 20 que em 1999 aderiram pela primeira vez ao certame, então organizado pela autarquia.Para premiar esta dinâmica, o núcleo promove, também pela primeira vez, a distinção das melhores empresas do ano, numa cerimónia que se seguirá ao Fórum Empresarial, dia 31.A ExpoCartaxo, que será inaugurada dia 30 pelo ministro da Presidência, Nuno Morais Sarmento, é organizada pelo Núcleo da Nersant em colaboração com a Câmara Municipal e o Centro de Apoio à Dinamização Empresarial do Cartaxo (CADEC).A anteceder o certame, o núcleo da Nersant promove esta quinta- feira uma visita a várias empresas certificadas dos diversos sectores de actividade instaladas no concelho.O presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Paulo Caldas, sublinha a diversidade da actividade produtiva do concelho, destacando o peso significativo do sector vitivinícola (que emprega quase 10 por cento da população e é responsável, juntamente com a Azambuja, por 35 por cento do vinho produzido na região) e da agro-indústria.Segundo uma nota que acompanha a divulgação da ExpoCartaxo, Paulo Caldas destaca o facto de o concelho ter sido procurado na última década por 225 novas empresas e de oito das empresas aqui implantadas empregarem mais de 150 trabalhadores e terem volumes de negócio superiores a 12,5 milhões de euros.Para acompanhar essa dinâmica empresarial, o autarca refere o investimento na consolidação das zonas industriais da Lapa (com quatro hectares) e de Vila Chã de Ourique (25 hectares) e a preparação de novas zonas empresariais, uma (18 hectares) situada entre o Cartaxo e Pontével, próxima do acesso de Aveiras à A1, e outra (com entre 60 e 100 hectares) junto ao desejado futuro nó directo à A1.No seu entender, o desenvolvimento empresarial do concelho passa também pelo reforço das acessibilidades, sobretudo pela concretização das variantes que darão acesso aos nós de Aveiras e de Santarém à A1 e pela aceitação por parte da Brisa da construção de um acesso directo durante as obras de alargamento da auto-estrada do Norte.Lusa