Na última cimeira ibérica o Ministro das Obras Públicas, Transportes e Habitação, Valente de Oliveira, defendeu um traçado do TGV que consiste na criação da linha que ligue a Espanha através da cidade de Cáceres, tornando a Estação do Entroncamento numa plataforma.Esta posição defendida na cimeira ibérica, foi contestada pelo governo espanhol, que prefere um traçado mais a sul que passe pela cidade de Badajoz.As forças vivas do Ribatejo, os autarcas e os empresários devem levantar a voz perante este processo, pois o TGV é um combóio de alta velocidade que percorre cerca de 350quilómetros/hora, sendo uma das grandes obras do século XXI, que beneficia do III Quadro Comunitário de Apoio, na construção da linha férrea e no melhoramento das infra-estruturas da Estação de Caminhos de ferro do Entroncamento.Este investimento pode proporcionar ao distrito de Santarém condições de crescimento industrial, turístico e económico devido à mobilidade e rapidez do transporte.Recordando que o Entroncamento é uma cidade ferroviária, mantendo a ligação da sua vida aos caminhos de Ferro, e a sua importância no cruzamento das linhas férreas. Atravessando a ligação Lisboa - Porto, com ligação às linhas da Beira-Baixa, Espanha e o Alentejo.Há homens do norte contra este projecto. De referir que o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia que afirmou ser contra o TGV, alegando que somos um País pequeno para termos um combóio de alta velocidade. O autarca afirma que a ligação à capital espanhola não se justifica, citando múltiplos voos entre Porto-Lisboa e Madrid, a baixo custo, que demoram cerca de uma hora.Luís Filipe Menezes indica que o dinheiro devia ser canalizado para a modernização dos portos e aeroportos, que estão situados nos grandes centros urbanos do litoral. As regiões do interior de Portugal têm o direito de indignar-se com este discurso político retrógrado e centralista, no umbigo dos grandes centros urbanos.Damião Vasco Salvador, Estudante do Ensino Superior, Curso Contabilidade Gestão