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Garval formalmente constituída

Ourém, Santarém e Cartaxo representam quase 50 por cento dos accionistas privados

A Garval – Sociedade de Garantia Mútua foi oficialmente constituída na última quinta-feira, dia 14, em Tomar, com a escritura a ser assinada por 97 accionistas. Com um capital inicial de 2,670 milhões de euros (cerca de 535 mil contos) a Garval irá funcionar como uma instituição financeira, destinada a apoiar as micro e as Pequenas e Médias Empresas (PME) no acesso ao financiamento das suas actividades.

O sistema da garantia mútua facilita o recurso ao crédito, nomeadamente no que se refere à obtenção de condições de prazos, taxas de juro e prestações mais adequadas à sua dimensão.Os subscritores do capital da Garval deixam de ter de apresentar garantias reais e pessoais aquando da contratualização de um empréstimo, sendo substituídos nessa matéria pelo sistema de garantia mútua.A Garval é uma das três sociedades de garantia mútua em Portugal e a primeira a ser criada através da iniciativa privada – a Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant) foi a grande dinamizadora do projecto – já que as de Lisboa e Porto foram constituídas por cisão da Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua (SPGM).O Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI) é o maior accionista institucional da Garval, com 39 por cento do seu capital. A SPGM tem 13,7 por cento, o Instituto de Financiamento e Apoio ao Turismo 7,9 por cento e quatro instituições bancárias – BCP, BES, BPI e Montepio Geral – detêm no conjunto 9,2 por cento (2,3 por cento cada) do capital da nova sociedade.Os 90 accionistas privados fundadores da Garval representam o tecido empresarial de todo o distrito. Ou quase todo, uma vez que há quatro concelhos cujas empresas não estão representadas na Garval – Ferreira do Zêzere, Rio Maior, Sardoal e Tomar.Pelo contrário, três concelhos dominam a representatividade empresarial da região no sociedade, representando quase 50 por cento do total das empresas inscritas. Ourém aparece em primeiro plano, com 18 empresas na lista de accionistas da Garval, seguida por Santarém (15 empresas) e pelo Cartaxo, com 11 empresas. Pedro Félix, responsável da Nersant pela implementação do Garval, refere que o facto de Ourém aparecer em grande força poderia ser surpreendente há uns anos atrás mas hoje em dia é um concelho em franco crescimento em termos empresariais.Além dos 90 accionistas privados, que no conjunto detêm 30,2 por cento do capital da Garval), o presidente da Nersant referiu ,aquando da constituição da sociedade, que muitas têm sido as intenções de subscrição de capital que a Nersant tem vindo a receber das empresas da região, sendo que, após a formalização da constituição, essas empresas poderão concretizar as intenções.A Garval, que tem sede em Santarém, está já a operar no mercado, tendo registado nos primeiros meses de funcionamento um nível de actividade superior ao previsto e superando até o das sociedades de garantia mútua de Lisboa e Porto

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