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Nova geração Mégane está aí para as curvas

Segurança, performance e inovação são os grandes trunfos da marca

A Renault Portuguesa juntou na passada segunda-feira, no Parque Expo, em Lisboa, todos os seus concessionários para a apresentação junto dos media do seu “filho” mais recente - o novo Renault Mégane II. O MIRANTE também foi testar o automóvel da nova geração, que assenta na trilogia do design, segurança e motorizações e não ficou arrependido. No próximo fim-de-semana o leitor poderá julgar por si, bastando para tal deslocar-se às instalações da Roques, em Santarém. E faça boa viagem.

O novo Mégane vem substituir o carro de primeira geração que acusava já algum “desgaste” em termos de imagem, desde que foi lançado em 1996. A maior novidade deste Renault assenta na trilogia - design, segurança e motorizações, acompanhando o novo conceito de renovação completa da marca do losângulo. O modelo adopta o estilo de uma berlina, com uma carroçaria de três e cinco portas, tendo um pouco de cada viatura Renault. O ambiente interior da Espace, a modularidade do Twingo, a ignição sem chave do Laguna, ou o travão de estacionamento automático do Vel Satis, num conjunto de características que o tornam num carro bastante completo.O Mégane entra no mercado português com cinco motorizações a gasolina e duas a diesel. O 1.4 16V (98CV), dois 1.6 16V (115CV e um deles automático), o mesmo se passando com o motor 2.0 16V (136CV), enquanto a “família” de motores dCi, terá à disposição o 1.5 dCi (80CV) e 1.9 dCi (120CV). O modelo 1.4 16V, o mais baixo da gama, terá um preço de venda ao público de 17.700 euros (3540 contos). Sensações ao volanteDebaixo da pala do antigo pavilhão de Portugal na Expo 98 estiveram cerca de 100 Renaults Mégane que gerentes de concessionários e jornalistas tiveram oportunidade de testar num percurso pela capital portuguesa, com regresso marcado a cada uma das bases. O MIRANTE teve oportunidade de testar o novo Renault Mégane a convite de Frederico Roque, gerente da Roques Lda., concessionário Renault para o distrito de Santarém.Num primeiro olhar, o carro capta a atenção das pessoas, quer seja pelo seu design arrojado e robusto ou pela traseira fora do comum, semelhante à do topo de gama, Vel Satis. Calhou-nos em sorte o modelo 1.5 dCi, com 80 cavalos de potência, de cinco portas. O novo Renault Mégane mostrou-se bastante confortável, seguindo a linha habitual da marca francesa, com equipamento completo e interiores que primam pela qualidade dos materiais. Num primeiro “roncar” do motor, que se liga carregando num simples botão, nota-se a suavidade de funcionamento, quase não dando para perceber que se está aos comandos de um carro a diesel. Prontos para arrancar, seguimos todos em fila indiana pelas ruas de Lisboa, o que deu para nos apercebermos da qualidade da caixa de velocidades (de relação curta e de fácil engrenagem). A marca aponta ainda para consumos de 4,6l/100km neste modelo e reduzidas emissões poluentes.Chegados à sede da Renault Portuguesa, cada um seguiu o seu caminho de regresso ao concessionário e, na auto-estrada, pôde-se comprovar a capacidade de andamento do Mégane, fugindo um pouco aos limites estabelecidos pelo código da estrada. Os 80 cavalos deste Mégane mostraram-se “generosos”, mesmo quando confrontados com longas subidas, respondendo também à solicitação do acelerador em regimes mais baixos, sem se ter de recorrer à caixa de velocidades.Numa palavra, o Renault Mégane parece estar num patamar bem acima do seu antecessor no que respeita à qualidade, segurança e estética. Sobre o novo look do carro, a nossa opinião é a de que mistura uma dianteira de aspecto desportivo com um sector traseiro mais fora do comum, que requer alguma habituação. Mas como somos todos diferentes, o melhor é tirar todas as dúvidas no concessionário da marca. Santarém anseia pelo novo modelo O concessionário da Marca em Santarém acredita que o Mégane irá representar cerca de 50 por cento das vendas da marca a nível nacional e Santarém não foge à regra. Admitindo ser um produto que se esperava há já algum tempo, Frederico Roque refere que a viatura “traz algumas boas novidades em termos de design, segurança e motorizações” que vai agradar ao público em geral tanto quanto agradou ao concessionário.O Mégane apresenta como inovação a introdução de air-bags nos bancos dianteiros, dois laterais e dois outros nas cortinas, “algo inédito em carros deste segmento”, considera o responsável do concessionário escalabitano, adiantando que a versão 1.5 dCi de 80 cavalos de potência “está muito bem posicionada em termos de preço no mercado português do diesel” e que, pela primeira vez na marca, vão conseguir cativar “alguns clientes que, tradicionalmente, compram marcas alemãs”.O líder da Roques está confiante quanto ao número de unidades a vender pelo seu concessionário, apontando como objectivos mínimos a venda de 12 carros por mês, “dado os elogios que a imprensa portuguesa e internacional tem feito ao Mégane desde há alguns meses”.

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