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Orçamento de 52 milhões de euros em Tomar

A Câmara Municipal de Tomar aprovou, no último sábado, dia 7, o maior orçamento de sempre destinado a fazer face aos investimentos do próximo ano – 51,66 milhões de euros (cerca de 10,3 milhões de contos) para cumprir o programa apresentado à população aquando das últimas eleições. Um orçamento que a oposição não contesta na generalidade mas que votou contra.O melhoramento dos acessos às freguesias, o saneamento básico, a revitalização das margens do Nabão e a execução de diversos arranjos exteriores são obras contempladas nas grandes opções do plano, para a qual a autarquia definiu um montante de praticamente 35 milhões de euros (sete milhões de contos).Relativamente às receitas previstas para 2003, as receitas correntes ascendem a 22 milhões de euros (4,4 milhões de contos), representando 42,6 por cento do total da receita, um valor que o executivo diz ser claramente superior à despesa corrente, que é de pouco mais de 16 milhões de euros (3,2 milhões de contos).A rubrica de maior peso nas receitas correntes é, à semelhança dos anos anteriores, a que provém dos fundos municipais, que representa 37 por cento do total. Reduzir ao máximo possível as despesas correntes continua a ser a principal preocupação da autarquia, diz o presidente, adiantando que por isso, esta rubrica representa “apenas” 31 por cento das despesas totais.Representando 57 por cento do total da receita, as receitas de capital estão orçadas em 29,5 milhões de euros, quase seis milhões de contos, sendo superiores em 7,5 milhões (1,5 milhões de contos) às receitas correntes.As transferências de capital, como o fundo de coesão municipal, o fundo geral municipal e ainda o fundo de base municipal – as verbas contratualizadas por receber de programas comunitários e de contratos programa e ainda os empréstimos autorizados, são as rubricas de maior peso nas receitas. Do outro lado, as despesas de capital previstas situam-se nos 35,5 milhões de euros (7,5 milhões de contos), uma valor que para António Paiva representa “um objectivo muito ambicioso mas claramente assumido” para o concelho. A oposição, apesar de ter votado contra o orçamento na generalidade, não contesta os valores apresentados. “O plano de actividades é aceitável e não questionamos as obras, o que falta neste orçamento é uma estratégia de enquadramento dessas obras, as linhas de desenvolvimento estratégico e sustentado para o concelho”, referiu a O MIRANTE o vereador socialista Fernando Santos.Já o mesmo não se pode dizer relativamente ao valor das transferências para as freguesias – 500 mil euros – um montante idêntico ao do ano passado, e também ao dinheiro disponibilizado para o movimento associativo. “Nestes dois pontos somos frontalmente contra os montantes apresentados por não trazerem qualquer perspectiva de desenvolvimento quer para as juntas quer para as associações”, afirmou Fernando Santos, acrescentando ainda que este orçamento é omisso quanto a algumas questões importantes. “Faltam propostas em matéria de transportes urbanos, por exemplo”

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