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Ourém reclama Polis para obras no Santuário de Fátima

O presidente da Câmara de Ourém reclama a criação de um programa Polis para Fátima, de modo a que as obras de construção da nova basílica sejam acompanhadas por investimentos públicos na área envolvente.Em declarações à Agência Lusa, David Catarino (PSD) afirmou esperar que no início do próximo ano o processo de pedido de um programa Polis de requalificação urbana seja aprovado pelo ministro das Cidades, do Ordenamento do Território e do Ambiente.“A nova basílica vai ser construída apenas pelo Santuário e seria muito mau que, em termos de envolvente, as coisas não fossem feitas pela Câmara ou pelo Estado”, afirmou David Catarino.O autarca salientou que as obras de recuperação das avenidas D. José Alves Correia da Silva e João XXIII, junto ao Santuário, são urgentes e necessitam de acompanhar a construção da nova igreja, que deverá arrancar em 2003.“Temos projectos para as vias laterais ao Centro Paulo VI, os parques de estacionamento e o restabelecimento da circulação nas avenidas, mas isso só é possível com um programa Polis, porque o investimento isolado da autarquia é incomportável”, explicou o autarca.Segundo este responsável, as obras em Fátima obrigam o município a despesas suplementares, que nem sempre têm retorno do ponto de vista dos impostos municipais.“Ter Fátima é uma honra e prestigiante para o concelho, mas não há bela sem senão e, atendendo às isenções fiscais (das casas religiosas), o custo de manutenção é muito elevado”, afirmou este autarca social-democrata, considerando que o Governo deve apoiar de forma suplementar a Câmara nos investimentos realizados.“Isso só será possível com um Polis para Fátima”, notou David Catarino, mostrando-se confiante na abertura do Governo face a este pedido.A futura Igreja da Santíssima Trindade terá capacidade para nove mil lugares sentados e vai ter o projecto de construção concluído até Abril de 2003, seguindo-se cerca de quatro meses para o concurso público para a obra.O projecto prevê a articulação da obra com a construção de um túnel que irá ser construído na avenida D. José Alves Correia da Silva.A obra será construída frente ao Recinto do Santuário e vai obrigar à construção de um túnel na avenida D. João Alves Correia da Silva, criando uma área contínua entre a actual basílica e o Centro Pastoral Paulo VI, rodeada por espaços verdes e parques de estacionamento gratuitos construídos pelo Santuário.Em contrapartida, o Santuário cedeu à autarquia direitos sobre os seus terrenos que venham a ser necessários para vias complementares e que estejam previstas no Plano de Pormenor.A nova igreja era uma aspiração do Santuário desde há alguns anos e permite a realização de cerimónias eucarísticas durante o Inverno ou com assembleias mais pequenas que as registadas nas grandes peregrinações, permitindo maior conforto aos peregrinos.Lusa

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